TSE multa Dilma por irregularidade na campanha de 2010
Maioria concluiu que houve irregularidade quando Ministério da Integração divulgou nota respondendo críticas de que as obras no São Francisco estavam atrasadas
Da Redação
Publicado em 20 de março de 2014 às 20h52.
Brasília - O Tribunal Superior Eleitoral ( TSE ) decidiu nesta quinta-feira multar a presidente Dilma Rousseff em 5 mil Unidades Fiscais de Referência (UFIR), o equivalente a R$ 5.320,00.
A maioria dos ministros do Tribunal concluiu que houve uma irregularidade durante a campanha de 2010 quando o Ministério da Integração Nacional divulgou em seu site nota respondendo a críticas feitas pela oposição de que as obras de transposição do rio São Francisco estavam atrasadas. A nota do ministério tinha o título "Projeto São Francisco: obras a pleno vapor".
De acordo com o advogado José Eduardo Alckmin, do PSDB, que pediu o pagamento de multa, a nota era "absolutamente inapropriada em um quadro de disputa eleitoral". Além de Dilma, outras pessoas foram multadas nesse mesmo caso, entre os quais o então ministro da Integração Nacional, João Santana.
O PSDB argumentava que a nota do ministério beneficiou Dilma, que era candidata ao Planalto, apoiada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "É inconteste que houve o benefício", disse Alckmin.
Brasília - O Tribunal Superior Eleitoral ( TSE ) decidiu nesta quinta-feira multar a presidente Dilma Rousseff em 5 mil Unidades Fiscais de Referência (UFIR), o equivalente a R$ 5.320,00.
A maioria dos ministros do Tribunal concluiu que houve uma irregularidade durante a campanha de 2010 quando o Ministério da Integração Nacional divulgou em seu site nota respondendo a críticas feitas pela oposição de que as obras de transposição do rio São Francisco estavam atrasadas. A nota do ministério tinha o título "Projeto São Francisco: obras a pleno vapor".
De acordo com o advogado José Eduardo Alckmin, do PSDB, que pediu o pagamento de multa, a nota era "absolutamente inapropriada em um quadro de disputa eleitoral". Além de Dilma, outras pessoas foram multadas nesse mesmo caso, entre os quais o então ministro da Integração Nacional, João Santana.
O PSDB argumentava que a nota do ministério beneficiou Dilma, que era candidata ao Planalto, apoiada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "É inconteste que houve o benefício", disse Alckmin.