TSE adia decisão sobre validade de acordo com Serasa
Acerto foi anulado individualmente pela presidenta da Corte, Cármen Lúcia, na última sexta-feira (9), mas o entendimento precisava passar pelo crivo do plenário
Da Redação
Publicado em 13 de agosto de 2013 às 20h41.
Brasília – O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) adiou hoje (13) a palavra final sobre a validade do acordo que permitia cruzamento de dados de eleitores com a empresa privada de proteção ao crédito Serasa Experian .
O acerto foi anulado individualmente pela presidenta da Corte, Cármen Lúcia, na última sexta-feira (9), mas o entendimento precisava passar pelo crivo do plenário. Ainda não há data para retomada do assunto.
Embora o processo estivesse pautado para a sessão administrativa desta noite, o desfecho foi adiado a pedido dos advogados da Serasa. Eles queriam mais tempo para apresentar documentos e memoriais, o que foi acatado por todos os ministros.
“O contraditório é sempre bom”, disse o ministro Marco Aurélio, que criticou a troca de dados em diversas ocasiões.
O acordo assinado em julho permitia à Serasa a troca e validação de informações com o TSE, que hoje guarda dados sobre mais de 141 milhões de eleitores.
Após a divulgação do assunto na imprensa, Cármen Lúcia disse que não tinha conhecimento do acerto, decidindo por sua nulidade até análise posterior pelo plenário.
Para a ministra, a posição adotada pelo tribunal no caso foi “exorbitante”, pois não há justificativa legal para a troca de dados com a empresa.
“A Justiça Eleitoral não pode autorizar porque [quer] nem para quem quer. Judiciário não tem querer, tem dever. E esse é sempre legal”, destacou.
Brasília – O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) adiou hoje (13) a palavra final sobre a validade do acordo que permitia cruzamento de dados de eleitores com a empresa privada de proteção ao crédito Serasa Experian .
O acerto foi anulado individualmente pela presidenta da Corte, Cármen Lúcia, na última sexta-feira (9), mas o entendimento precisava passar pelo crivo do plenário. Ainda não há data para retomada do assunto.
Embora o processo estivesse pautado para a sessão administrativa desta noite, o desfecho foi adiado a pedido dos advogados da Serasa. Eles queriam mais tempo para apresentar documentos e memoriais, o que foi acatado por todos os ministros.
“O contraditório é sempre bom”, disse o ministro Marco Aurélio, que criticou a troca de dados em diversas ocasiões.
O acordo assinado em julho permitia à Serasa a troca e validação de informações com o TSE, que hoje guarda dados sobre mais de 141 milhões de eleitores.
Após a divulgação do assunto na imprensa, Cármen Lúcia disse que não tinha conhecimento do acerto, decidindo por sua nulidade até análise posterior pelo plenário.
Para a ministra, a posição adotada pelo tribunal no caso foi “exorbitante”, pois não há justificativa legal para a troca de dados com a empresa.
“A Justiça Eleitoral não pode autorizar porque [quer] nem para quem quer. Judiciário não tem querer, tem dever. E esse é sempre legal”, destacou.