TRT determina fim da greve de trabalhadores no Comperj
Trabalhadores do Complexo Petroquímico pediam reajuste salarial e mudança de sindicato que os representa, o Sinticom
Da Redação
Publicado em 27 de fevereiro de 2014 às 18h33.
Rio - O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 1ª Região determinou nesta quinta-feira, 27, o fim da greve de funcionários do Complexo Petroquímico (Comperj). A desembargadora Rosana Salim Villela Travesedo concedeu liminar em favor do sindicato das empresas responsáveis pela obra, o Sindicato dos Trabalhadores do Plano da Construção Civil de São Gonçalo (Sindemon). O sindicato entrou com o pedido de liminar alegando que a greve era abusiva.
A decisão vai contra interesse do movimento dissidente de trabalhadores do complexo, que entraram em greve no início do mês. Eles pediam reajuste salarial e mudança de sindicato que os representa, o Sinticom.
Os operários dissidentes protestavam contra o que consideravam uma postura patronal do Sinticom, que inicialmente não apoiou a greve. Na primeira semana de fevereiro, operários que protestavam nos acessos ao Comperj diziam que o Sinticom só iria apoiar a greve no fim do período de negociações do dissídio salarial, quando estivesse perto da data para que a greve se tornasse abusiva.
"Não obstante tratar-se de reivindicações razoáveis e que representam melhoria nas condições de trabalho e salariais para os empregados envolvidos, somente poderão ser obtidas via acordo, e não coativamente, sendo possível ao suscitado ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica para tentar alcançar os benefícios constantes da pauta aprovada pela categoria profissional", disse a desembargadora no despacho.
Rio - O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 1ª Região determinou nesta quinta-feira, 27, o fim da greve de funcionários do Complexo Petroquímico (Comperj). A desembargadora Rosana Salim Villela Travesedo concedeu liminar em favor do sindicato das empresas responsáveis pela obra, o Sindicato dos Trabalhadores do Plano da Construção Civil de São Gonçalo (Sindemon). O sindicato entrou com o pedido de liminar alegando que a greve era abusiva.
A decisão vai contra interesse do movimento dissidente de trabalhadores do complexo, que entraram em greve no início do mês. Eles pediam reajuste salarial e mudança de sindicato que os representa, o Sinticom.
Os operários dissidentes protestavam contra o que consideravam uma postura patronal do Sinticom, que inicialmente não apoiou a greve. Na primeira semana de fevereiro, operários que protestavam nos acessos ao Comperj diziam que o Sinticom só iria apoiar a greve no fim do período de negociações do dissídio salarial, quando estivesse perto da data para que a greve se tornasse abusiva.
"Não obstante tratar-se de reivindicações razoáveis e que representam melhoria nas condições de trabalho e salariais para os empregados envolvidos, somente poderão ser obtidas via acordo, e não coativamente, sendo possível ao suscitado ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica para tentar alcançar os benefícios constantes da pauta aprovada pela categoria profissional", disse a desembargadora no despacho.