Trem descarrila e bate em poste na Baixada Fluminense
Trem descarrilou enquanto deixava a estação de Nova Iguaçu, porém, não houve feridos
Da Redação
Publicado em 6 de maio de 2015 às 17h39.
Rio de Janeiro - O descarrilamento e choque de um trem com um poste, quando deixava a estação de Nova Iguaçu, município da Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro , às 06h20 de hoje (6), não causou vítimas, mas prejudicou os passageiros, que tiveram que descer e caminhar pelos trilhos até a plataforma mais próxima.
Por causa do acidente, o ramal de Japeri operou apenas entre as estações Presidente Juscelino e Central do Brasil e oito estações ficaram fechadas por quase uma hora.
A Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários e Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp) vai apurar o incidente.
De acordo com Eduardo Albino, 40 anos, técnico em processamento de dados, a empresa Supervia não prestou nenhum atendimento no momento do desastre: “Ninguém nos informou nada. Apenas sentimos um forte cheiro de queimado, as portas se abriram, e tivemos que andar pelos trilhos. Não houve nenhum atendimento e a segurança era zero. Não vi ninguém ferido, mas muitas pessoas passaram mal”.
Ele disse também que falta estrutura e que situações iguais a essa são recorrentes: “A primeira foi ano passado, em Deodoro. Para mim, o metrô seria uma outra opção, mas também não é de qualidade”.
Claudemir Vieira, morador de Paciência, 40 anos e técnico em segurança do trabalho, concorda e vai mais além. Ele diz que, “a toda hora tem algum problema. Ontem, eu fiquei esperando um trem por 50 minutos. E a gente fica de mãos atadas, porque onde moro, praticamente não tem mais ônibus, já que depois da inauguração do BRT as linhas estão diminuindo bastante”.
O secretário estadual de transportes , Carlos Roberto Osório, afirmou que houve falhas da Supervia no atendimento prestado aos passageiros e que a primeira avaliação indica um problema na linha férrea.
"Tivemos uma falha dupla: primeiro, o descarrilamento do trem e segundo, a operação da Supervia de resposta ao incidente. Houve uma demora, uma letargia no atendimento ao incidente. De maneira preliminar, nós já temos uma indicação. Era um trem novo, um trem coreano importado e estava na velocidade aparentemente adequada; então a causa do descarrilamento mais provável é um problema na via férrea", disse.
A Supervia informou que os passageiros receberam o bilhete do siga viagem para completar o trajeto em outra modalidade de transporte e que a liberação do tráfego demorou mais porque os passageiros caminharam pelos trilhos, contrariando a recomendação dos agentes.
A equipe técnica foi acionada para realizar os reparos na via e na rede aérea no trecho do acidente, segundo a empresa.
De acordo com a Agetransp, o atendimento prestado aos usuários pela Supervia também será avaliado, assim como o acionamento e o cumprimento do Plano de Contingência Integrado. Os técnicos da Agência também acompanharão o restabelecimento da operação no ramal.
Rio de Janeiro - O descarrilamento e choque de um trem com um poste, quando deixava a estação de Nova Iguaçu, município da Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro , às 06h20 de hoje (6), não causou vítimas, mas prejudicou os passageiros, que tiveram que descer e caminhar pelos trilhos até a plataforma mais próxima.
Por causa do acidente, o ramal de Japeri operou apenas entre as estações Presidente Juscelino e Central do Brasil e oito estações ficaram fechadas por quase uma hora.
A Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários e Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp) vai apurar o incidente.
De acordo com Eduardo Albino, 40 anos, técnico em processamento de dados, a empresa Supervia não prestou nenhum atendimento no momento do desastre: “Ninguém nos informou nada. Apenas sentimos um forte cheiro de queimado, as portas se abriram, e tivemos que andar pelos trilhos. Não houve nenhum atendimento e a segurança era zero. Não vi ninguém ferido, mas muitas pessoas passaram mal”.
Ele disse também que falta estrutura e que situações iguais a essa são recorrentes: “A primeira foi ano passado, em Deodoro. Para mim, o metrô seria uma outra opção, mas também não é de qualidade”.
Claudemir Vieira, morador de Paciência, 40 anos e técnico em segurança do trabalho, concorda e vai mais além. Ele diz que, “a toda hora tem algum problema. Ontem, eu fiquei esperando um trem por 50 minutos. E a gente fica de mãos atadas, porque onde moro, praticamente não tem mais ônibus, já que depois da inauguração do BRT as linhas estão diminuindo bastante”.
O secretário estadual de transportes , Carlos Roberto Osório, afirmou que houve falhas da Supervia no atendimento prestado aos passageiros e que a primeira avaliação indica um problema na linha férrea.
"Tivemos uma falha dupla: primeiro, o descarrilamento do trem e segundo, a operação da Supervia de resposta ao incidente. Houve uma demora, uma letargia no atendimento ao incidente. De maneira preliminar, nós já temos uma indicação. Era um trem novo, um trem coreano importado e estava na velocidade aparentemente adequada; então a causa do descarrilamento mais provável é um problema na via férrea", disse.
A Supervia informou que os passageiros receberam o bilhete do siga viagem para completar o trajeto em outra modalidade de transporte e que a liberação do tráfego demorou mais porque os passageiros caminharam pelos trilhos, contrariando a recomendação dos agentes.
A equipe técnica foi acionada para realizar os reparos na via e na rede aérea no trecho do acidente, segundo a empresa.
De acordo com a Agetransp, o atendimento prestado aos usuários pela Supervia também será avaliado, assim como o acionamento e o cumprimento do Plano de Contingência Integrado. Os técnicos da Agência também acompanharão o restabelecimento da operação no ramal.