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Transexuais e travestis poderão ter nome social na carteira de trabalho

A medida, que tem 180 dias para ser estabelecida, foi viabilizada por um acordo entre AGU, Secretaria de Trabalho e Defensoria Pública da União

Bandeira do orgulho trans: havia um processo da DPU contra a União, na Justiça Federal de Roraima, para obrigar a inclusão do nome social sempre que solicitado (nito100/Getty Images)

Bandeira do orgulho trans: havia um processo da DPU contra a União, na Justiça Federal de Roraima, para obrigar a inclusão do nome social sempre que solicitado (nito100/Getty Images)

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Clara Cerioni

Publicado em 11 de agosto de 2020 às 15h50.

Última atualização em 11 de agosto de 2020 às 15h53.

Trabalhadores transexuais e travestis brasileiros ganharam nesta terça-feira, 11, o direito de ter o nome social incluso na carteira de trabalho. A medida foi viabilizada entre a Advocacia-Geral da União (AGU), a Secretaria de Trabalho e Previdência Social do Ministério da Economia e a Defensoria Pública da União (DPU).

Segundo informações dos órgãos, foi feito um acordo entre as partes uma vez que havia um processo da DPU contra a União, na Justiça Federal de Roraima, para obrigar a inclusão do nome social sempre que solicitado.

"Ao tomar conhecimento da medida, a Secretaria de Trabalho e Previdência Social entrou em contato com a DPU no estado, sugerindo a proposta de um acordo. Isso porque as providências reivindicadas no processo já estavam em andamento no órgão", diz a nota.

Agora, a Secretaria de Trabalho e Previdência Social terá um prazo de 180 dias para efetivar a alteração. Apesar de a ação ter sido protocolada em Roraima, o acordo vai ser estendido para todo o território nacional.

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