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Trabalhadores dos Correios bloqueiam parte da Av. Paulista

Os empregados, que deflagraram greve hoje, fazem uma manifestação no vão livre do Museu de Arte de São Paulo cobrando reposição salarial

Central de distribuição dos Correios: segundo a empresa, a aceitação das demandas causaria impacto de R$ 31,4 bilhões sobre a folha de pagamento (Lia Lubambo/ Arquivo EXAME)
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Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2013 às 17h07.

São Paulo – Cerca de 250 trabalhadores dos Correios fazem uma manifestação no vão livre do Museu de Arte de São Paulo cobrando reposição salarial. Os empregados, que deflagraram greve hoje, pretendem fazer uma passeata até a agência central de São Paulo, no Vale do Anhangabaú. Neste momento, eles bloqueiam uma faixa da Avenida Paulista.

O diretor jurídico do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios e Similares de São Paulo, Região da Grande São Paulo e Zona Postal de Sorocaba, Fabrício Máximo, estima que a adesão à paralisação é de cerca de 60%. O dado se refere a região sul da cidade.

“A greve é por reposição salarial. A proposta da empresa não repõe nem a inflação. A nossa proposta é de reposição da inflação, além aumento real. Queremos discutir também nosso piso salarial, que é o mais baixo das estatais, R$ 1.044,00. Não dá nem dois salários mínimos”, disse.

A Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresa de Correios e Telégrafos e Similares, entidade que agrega 29 dos 35 sindicatos do setor, reivindica 7,13% de aumento, mais 15% de aumento real e R$ 200 de aumento linear para todos os 123 mil servidores. Além disso, pede 20% de aumento pelas perdas salariais ocorridas desde o Plano Real.

Os Correios alegam não ter condições de atender às reivindicações. Segundo a empresa, a aceitação das demandas causaria impacto de R$ 31,4 bilhões sobre a folha de pagamento, o equivalente a "quase o dobro da previsão de receita” para este ano, “ou o equivalente a 50 folhas mensais de pagamento da ECT”.

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São Paulo – Cerca de 250 trabalhadores dos Correios fazem uma manifestação no vão livre do Museu de Arte de São Paulo cobrando reposição salarial. Os empregados, que deflagraram greve hoje, pretendem fazer uma passeata até a agência central de São Paulo, no Vale do Anhangabaú. Neste momento, eles bloqueiam uma faixa da Avenida Paulista.

O diretor jurídico do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios e Similares de São Paulo, Região da Grande São Paulo e Zona Postal de Sorocaba, Fabrício Máximo, estima que a adesão à paralisação é de cerca de 60%. O dado se refere a região sul da cidade.

“A greve é por reposição salarial. A proposta da empresa não repõe nem a inflação. A nossa proposta é de reposição da inflação, além aumento real. Queremos discutir também nosso piso salarial, que é o mais baixo das estatais, R$ 1.044,00. Não dá nem dois salários mínimos”, disse.

A Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresa de Correios e Telégrafos e Similares, entidade que agrega 29 dos 35 sindicatos do setor, reivindica 7,13% de aumento, mais 15% de aumento real e R$ 200 de aumento linear para todos os 123 mil servidores. Além disso, pede 20% de aumento pelas perdas salariais ocorridas desde o Plano Real.

Os Correios alegam não ter condições de atender às reivindicações. Segundo a empresa, a aceitação das demandas causaria impacto de R$ 31,4 bilhões sobre a folha de pagamento, o equivalente a "quase o dobro da previsão de receita” para este ano, “ou o equivalente a 50 folhas mensais de pagamento da ECT”.

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