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Tóffoli diz que houve falha na prisão de petistas

Ministro disse que houve uma falha na execução dos mandados de prisão que resultaram na prisão de José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares

José Dirceu se entrega à Polícia Federal: (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2013 às 19h52.

Brasília - O ministro do Supremo Tribunal Federal José Dias Tóffoli disse nesta quinta-feira, 28, que houve uma falha na execução dos mandados de prisão que resultaram na prisão , por três dias, em regime fechado, dos petistas José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares. Eles foram condenados ao regime semiaberto.

"(Isso) Deveria ter sido evitado. Parece que houve problema de comunicação nessa mudança que houve entre o anterior juiz da execução e o novo. Parece que o gabinete do ministro Joaquim Barbosa, presidente, dialogava com o substituto e não com o titular e houve aí, digamos, um problema. Não tenho detalhes desse problema, mas realmente aqueles que estão condenados ao semiaberto, ao se expedir a guia de execução, deveria ir de imediato para o regime semiaberto", disse, em entrevista ao blog do jornalista Kennedy Alencar. Questionado se houve alguma falha no processo, ele confirmou: "Houve alguma falha aí".

O ministro, que foi advogado do PT quando Dirceu era presidente do partido e advogado-geral da União durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula também declarou que o governo da presidente Dilma Rousseff dialoga pouco com a os outros poderes.

"Do ponto de vista institucional, diria que este é um governo que dialoga pouco com os demais poderes. Não só com o Judiciário. Se escuta reclamação de falta de diálogo com o Congresso Nacional. O diálogo entre os poderes faz parte de um comando da própria Constituição, que é a harmonia entre os poderes."

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"(Isso) Deveria ter sido evitado. Parece que houve problema de comunicação nessa mudança que houve entre o anterior juiz da execução e o novo. Parece que o gabinete do ministro Joaquim Barbosa, presidente, dialogava com o substituto e não com o titular e houve aí, digamos, um problema. Não tenho detalhes desse problema, mas realmente aqueles que estão condenados ao semiaberto, ao se expedir a guia de execução, deveria ir de imediato para o regime semiaberto", disse, em entrevista ao blog do jornalista Kennedy Alencar. Questionado se houve alguma falha no processo, ele confirmou: "Houve alguma falha aí".

O ministro, que foi advogado do PT quando Dirceu era presidente do partido e advogado-geral da União durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula também declarou que o governo da presidente Dilma Rousseff dialoga pouco com a os outros poderes.

"Do ponto de vista institucional, diria que este é um governo que dialoga pouco com os demais poderes. Não só com o Judiciário. Se escuta reclamação de falta de diálogo com o Congresso Nacional. O diálogo entre os poderes faz parte de um comando da própria Constituição, que é a harmonia entre os poderes."

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