Mérida - A Secretaria de Agricultura, Desenvolvimento Rural, Meio Ambiente e Energia de Estremadura, na Espanha, e o estado de Tocantins assinarão um convênio para colaborar em matéria de gestão de espaços naturais e de luta contra incêndios florestais, entre outras questões.

Esta colaboração foi anunciada nesta quarta-feira pelo conselheiro espanhol José Antonio Echávarri, que recebeu uma delegação de autoridades de Tocantins, liderada por seu secretário de Meio Ambiente, Alan Kardec Martins Barbiero, informou o governo de Estremadura em nota.

O Executivo autônomo indicou que Tocantins tem características "muito similares" a de Estremadura em relação ao tipo de superfície e climatologia, apontando que seus responsáveis estão "muito interessados" em conhecer como o estado administra vários assuntos relacionados com agricultura, pecuária e meio ambiente.

Esta delegação brasileira visita há três dias diferentes regiões de Estremadura, como o Parque Nacional de Monfragüe, o Centro de Recuperação do Lince Ibérico de Zarza de Granadilla e as instalações da Brigada de Incêndios Florestais (BRIF).

"É uma oportunidade tanto para o Estado do Tocantins como para Estremadura", assinalou o conselheiro ao término do encontro.

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A partir de agora, Estremadura vai preparar e enviar a documentação necessária sobre os assuntos pelos quais se interessaram, entre eles a gestão de embriões e sêmen de gado retinto, para introduzi-la no país, indicou Echávarri.

O titular de Agricultura manifestou que existe a possibilidade de que, entre setembro e outubro, uma delegação venha de Estremadura para visitar Tocantins.

O secretário de Meio Ambiente do Tocantins, por sua vez, se mostrou "muito contente" por esta colaboração, segundo o governo estremenho, e destacou as possibilidades de comércio, de mercado e de aspectos científicos que se abrem entre ambas as partes.

O político brasileiro manifestou o interesse de sua região pela gestão meio ambiental, de cooperativas e de gado retinto que se faz- em Estremadura e lembrou que algumas destas questões já são trabalhadas em território brasileiro graças à empresa pública espanhola Tragsa.