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Tico Santa Cruz acusa escola de preconceito contra sua filha

Colégio, tradicional no Rio de Janeiro, nega preconceito e afirma que houve um desentendimento

Tico Santa Cruz: cantor alega preconceito e exclusão contra sua filha (Tico Santa Cruz/Facebook/Reprodução)

Tico Santa Cruz: cantor alega preconceito e exclusão contra sua filha (Tico Santa Cruz/Facebook/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de janeiro de 2018 às 16h33.

Última atualização em 4 de janeiro de 2018 às 16h33.

Nas redes sociais, o cantor Tico Santa Cruz denunciou uma instituição de ensino que, segundo ele, não aceitou a matrícula de sua filha, diagnosticada com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH).

Já o colégio, tradicional no Rio de Janeiro, nega preconceito e afirma ao E+ que houve um desentendimento.

Segundo relato feito pelo cantor no Facebook, a filha Bárbara estudava em escola bilíngue e precisou trocar de instituição.

A família procurou então o colégio Carolina Patrício, que tem histórico de inclusão de alunos especiais em suas quatro unidades no Rio de Janeiro.

Na versão de Tico Santa Cruz, a criança teria feito uma avaliação para ingressar no quarto ano (antiga terceira série), mas foi impedida de concluir a matrícula porque, segundo a escola, não havia vaga.

A família tentou, então inscrevê-la no terceiro ano, para que a garota repetisse o conteúdo que havia cursado na outra instituição.

De acordo com Tico, a escola informou que havia vagas, mas que seria agendada uma nova prova para a garota. Mais tarde, no entanto, ele teria sido informado de que não havia vagas em nenhuma de suas unidades.

O cantor relatou que tentou falar com a coordenadora de turno da unidade Barra da Tijuca/Novo Leblon, mas foi avisado de que ela não estava.

Tico afirma que quando ligou de novo, se passando por outra pessoa, conseguiu o contato com a coordenadora.

Quando Tico identificou, ela teria dito que a matrícula no terceiro ano não seria possível porque a escola não aceita realocação de alunos. O cantor passou a alegar, então, preconceito e exclusão de especiais.

Procurado pelo E+, o colégio se pronunciou por meio da diretora geral, Noemi Patricio. "A escola não faz seleção de perfis de alunos. Bárbara não conseguiria acompanhar o quarto ano por questões de aprendizado, e não tinha vaga no terceiro ano da unidade Barra da Tijuca/Novo Leblon".

Segundo Noemi, há vagas em outras unidades do Rio de Janeiro, mas a escola não teve tempo de se comunicar com a família antes da repercussão do relato de Tico nas redes sociais.

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