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The Economist critica correria para Copa das Confederações

De acordo com revista inglesa, Brasil já gastou três vezes mais do que a África do Sul em preparativos para Copa do Mundo de 2014. E as obras ainda nem acabaram


	Mineirão (Belo Horizonte): estádio foi um dos dois a ficarem prontos dentro do prazo inicial.
 (ME/ Portal da Copa)

Mineirão (Belo Horizonte): estádio foi um dos dois a ficarem prontos dentro do prazo inicial. (ME/ Portal da Copa)

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Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2013 às 13h20.

São Paulo – O Brasil foi assunto (de novo) na última edição da revista inglesa The Economist. O motivo é o corre-corre nos últimos ajustes para a Copa das Confederações, que começa no próximo dia 15. Entitulada "Into extra time" (Nos acréscimos), a reportagem revela erros e acertos na preparação para o evento, que servirá de teste para a Copa do Mundo.

O texto lembra que apenas dois dos seis estádios que serão utilizados no torneio que começa na próxima semana ficaram prontos dentro do prazo. São eles o Mineirão (MG) e o Castelão (CE). A reportagem cita ainda o atraso nas obras do Itaquerão, em São Paulo, e a reinauguração tardia do Mané Garrincha, no Distrito Federal – realizada no último dia 18.

"O novo estádio de Brasília custou mais de 1 bilhão de reais, mas a cidade tem apenas times de quarta divisão que atraem poucos espectadores", afirma a correspondente Ellen Joyce. Segundo a jornalista, os investimentos nos 12 estádios a serem usados na Copa de 2014 já chegam a 7 bilhões de reais – três vezes mais do que o valor investido pela África do Sul no último mundial de futebol.

Boas novas

Entretanto, a reportagem também traz boas notícias. Uma bem-sucedida venda antecipada de ingressos indica que a próxima Copa das Confederações baterá recordes de público. Grande parte da torcida será brasileira – o que diminui a chance de um caos aéreo, segundo a reportagem. 
 
"Contratos para renovar três aeroportos foram assinados no ano passado", lembra a publicação – referindo-se a Guarulhos (SP), Viracopos (SP) e Brasília (DF). Em setembro, o mesmo deve acontecer com Galeão (RJ) e Confins (MG).
 
Falar sobre o Brasil já é tradição da The Economist. Em janeiro, uma reportagem explorava a precariedade do metrô no país. Na última semana, publicou um bem-humorado guia para entender brasileiros
 
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