Brasil

Para Economist, metrô brasileiro é "inadequado"

Revista britânica culpa "burocracia lenta e corrupta" por atrasos em obras de metrô nos países em desenvolvimento


	Metrô de Londres: o mais antigo do mundo
 (Dan Kitwood/Getty Images)

Metrô de Londres: o mais antigo do mundo (Dan Kitwood/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2013 às 13h00.

São Paulo - Londres foi a primeira cidade do mundo a ter uma linha de metrô. Em 1863 a população londrina já podia fazer (curtos) trajetos pela cidade. Londres é também sede da revista The Economist que, nesta semana, publicou matéria sobre os sistemas metroviários globais, o brasileiro entre eles.

Segundo a publicação, o metrô de São Paulo e do Rio de Janeiro - as principais cidades do país - é "inadequado". Capitais importantes, mas menores, como Salvador e Cuiabá estão recebendo sistemas metroviários apenas agora. 

O metrô paulista, por exemplo, está em operação desde 1974 e conta com uma malha de pouco menos de 75 km de extensão. Com as obras que devem ficar prontas a partir de 2014, serão mais de 100 km.

Como base de comparação, a inauguração do metrô de Shangai foi em 1995 e o metrô por lá cobre 423 km de vias. Na cidade do México, que começou a construir suas linhas junto com São Paulo, também na década de 1970, já existe mais de 200 km de malhas.

A revista britânica coloca a "burocracia lenta e corrupta" das cidades de países em desenvolvimento como o principal obstáculo para a construção e expansão de redes metroviárias.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaDados de BrasilEmpresasEmpresas estataisEstatais brasileirasMetrô de São Paulomobilidade-urbanaThe EconomistTransporte públicoTransportestransportes-no-brasil

Mais de Brasil

Ministro da Justiça reage a caso de jovem baleada pela PRF: 'obrigação de dar exemplo'

Morre Roberto Figueiredo do Amaral, executivo da Andrade Gutierrez

Desabamento e veículos arrastados: véspera de natal é marcada por chuvas em BH

Avião desaparece no AM e mãe de piloto faz apelo por buscas do filho nas redes sociais