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Testemunhas dizem ter sido dispensadas do local da morte de Marielle

Ao jornal O Globo, duas novas testemunhas deram detalhes do ocorrido na noite do assassinato da vereadora e dizem não terem sido ouvidas pela Polícia Civil

Marielle: as testemunhas presenciaram a morte da vereadora (Jose Cabezas/Reuters)

Marielle: as testemunhas presenciaram a morte da vereadora (Jose Cabezas/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 2 de abril de 2018 às 06h37.

Última atualização em 2 de abril de 2018 às 08h13.

Rio - Duas testemunhas do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes ouvidas pelo jornal O Globo disseram ter visto apenas um carro no momento em que foram feitos os disparos. Imagens de câmeras de vigilância sugeriam que dois veículos haviam perseguido o veículo onde estava a vereadora.

As testemunhas, ouvidas separadamente, afirmaram ainda que na noite do crime foram orientadas por policiais militares a irem para casa.

Segundo o jornal carioca, as duas testemunhas não foram ouvidas pela Polícia Civil. Elas narraram que o carro em que os assassinos estavam fechou o veículo conduzido por Anderson e que quase subiu na calçada.

Ainda de acordo com as testemunhas, um homem negro, que estava sentado no banco de trás do carro dos criminosos, teria colocado o braço para fora com uma arma de cano longo, que poderia ser um silenciador.

Outro fato narrado ao jornal é que o carro usado pelos criminosos teria dado uma guinada e fugido pela própria Rua Joaquim Palhares, onde ocorreu o crime. A suspeita da polícia era de que a fuga teria ocorrido pela Rua João Paulo Primeiro, perpendicular à Joaquim Palhares.

Nesta segunda-feira, 2, atos pedindo solução para o caso e em homenagem a Marielle e ao motorista Anderson Gomes estão sendo convocados para todo o País.

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