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Testemunha acusa avô de Isabella Nardoni

Uma funcionária da prisão diz ter ouvido a versão da madrasta da menina, Anna Carolina Jatobá, no presídio de Tremembé, onde ela cumpre pena

Presídio de Tremembé: Antônio Nardoni negou qualquer envolvimento no crime e classificou o depoimento de "mentira" (MARIO RODRIGUES /VEJA SÃO PAULO)
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Da Redação

Publicado em 8 de dezembro de 2014 às 07h20.

São Paulo - Uma funcionária do sistema penitenciário de São Paulo declarou, na última terça-feira, 2, ao Ministério Público , que o advogado Antônio Nardoni pode ter participação na morte de sua neta, Isabella Nardoni, de 5 anos, em crime ocorrido em 2008.

A mulher diz ter ouvido a versão da madrasta da menina, Anna Carolina Jatobá, no presídio de Tremembé, onde ela cumpre pena. A informação foi divulgada no domingo, 7, pelo Fantástico.

A funcionária teria ouvido de Anna Carolina detalhes do fatídico dia. O casal teria ido ao supermercado, com Isabella, e passado por nervosismo quando o cartão não passou no caixa.

Já no carro, a madrasta começou a agredir a menina "porque ela não parava de encher o saco" - palavras que, segundo a mulher, a própria Anna teria utilizado quando fez o relato.

Segundo o depoimento, quando chegaram ao apartamento, na zona norte de São Paulo, eles pensavam que a menina já estaria morta. Foi quando, de acordo com a mulher, Anna decidiu ligar para o sogro, o advogado Antônio Nardoni.

"Falou para o sogro que matou a menina e ele falou: 'simula um acidente. Senão, vocês vão ser presos'. Aí, tiveram a ideia de jogar a menina pela janela. Que o Alexandre só jogou a filha porque acreditava que ela estivesse morta e que ele teria ficado em estado de choque ao descer do prédio e perceber que a menina estava viva, segundo a mulher.

Quando o caso foi julgado, em 2010, a versão dos promotores relatava que a menina foi asfixiada em 29 de março de 2008 pela madrasta e depois jogada pela janela do 5º andar pelo pai, Alexandre Nardoni. Anna Jatobá foi condenada a 26 anos e Alexandre, a 31 anos de prisão.

Ouvido pelo Fantástico, Antônio Nardoni negou qualquer envolvimento no crime e classificou o depoimento de "mentira".

"Eu tenho a consciência tranquila", afirmou. O MP vai analisar depoimento. O jornal O Estado de S. Paulo tentou contatar Antônio Nardoni, mas ele não atendeu. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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São Paulo - Uma funcionária do sistema penitenciário de São Paulo declarou, na última terça-feira, 2, ao Ministério Público , que o advogado Antônio Nardoni pode ter participação na morte de sua neta, Isabella Nardoni, de 5 anos, em crime ocorrido em 2008.

A mulher diz ter ouvido a versão da madrasta da menina, Anna Carolina Jatobá, no presídio de Tremembé, onde ela cumpre pena. A informação foi divulgada no domingo, 7, pelo Fantástico.

A funcionária teria ouvido de Anna Carolina detalhes do fatídico dia. O casal teria ido ao supermercado, com Isabella, e passado por nervosismo quando o cartão não passou no caixa.

Já no carro, a madrasta começou a agredir a menina "porque ela não parava de encher o saco" - palavras que, segundo a mulher, a própria Anna teria utilizado quando fez o relato.

Segundo o depoimento, quando chegaram ao apartamento, na zona norte de São Paulo, eles pensavam que a menina já estaria morta. Foi quando, de acordo com a mulher, Anna decidiu ligar para o sogro, o advogado Antônio Nardoni.

"Falou para o sogro que matou a menina e ele falou: 'simula um acidente. Senão, vocês vão ser presos'. Aí, tiveram a ideia de jogar a menina pela janela. Que o Alexandre só jogou a filha porque acreditava que ela estivesse morta e que ele teria ficado em estado de choque ao descer do prédio e perceber que a menina estava viva, segundo a mulher.

Quando o caso foi julgado, em 2010, a versão dos promotores relatava que a menina foi asfixiada em 29 de março de 2008 pela madrasta e depois jogada pela janela do 5º andar pelo pai, Alexandre Nardoni. Anna Jatobá foi condenada a 26 anos e Alexandre, a 31 anos de prisão.

Ouvido pelo Fantástico, Antônio Nardoni negou qualquer envolvimento no crime e classificou o depoimento de "mentira".

"Eu tenho a consciência tranquila", afirmou. O MP vai analisar depoimento. O jornal O Estado de S. Paulo tentou contatar Antônio Nardoni, mas ele não atendeu. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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