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Termina greve de motoristas em Osasco

Paralisação foi total na Viação Osasco, que atende nove cidades no entorno do município


	Ônibus Urubupungá: greve na empresa, além de prejudicar os passageiros de Osasco, também atingiu a cidade vizinha de Barueri.
 (Divulgação/Facebook/Urubupungá)

Ônibus Urubupungá: greve na empresa, além de prejudicar os passageiros de Osasco, também atingiu a cidade vizinha de Barueri. (Divulgação/Facebook/Urubupungá)

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Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2014 às 17h40.

São Paulo - A greve de motoristas e cobradores de ônibus intermunicipais de Osasco, na Região Metropolitana, foi encerrada por volta das 12h30 deste sábado, segundo a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU).

De acordo com a empresa do governo do Estado, às 15 horas toda a frota disponibilizada para o final de semana (que é menor do que nos dias úteis) já estava na rua. A paralisação foi total na Viação Osasco, que atende nove cidades no entorno do município. A greve na empresa Urubupungá, além de prejudicar os passageiros de Osasco, também atingiu a cidade vizinha de Barueri.

Em Diadema, na ABC, segundo José Alves do Couto, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Ônibus Rodoviários Internacionais, Interestaduais, Intermunicipais e Setor de Diferenciado (Rodoviários-SP), a paralisação também foi encerrada hoje.

De acordo com ele, haverá uma audiência às 15h30 de segunda-feira, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), para que empresários e trabalhadores discutam as reivindicações. Dissidentes da entidade pedem que o salário dos funcionários da empresa MobiBrasil sejam equiparados com os de motoristas e cobradores que também trabalham em intermunicipais em outras cidades do ABC.

"A diferença de salário é quase o dobro e sabemos que será difícil conseguir isso agora. Vamos lutar por isso, mas não será um conquista para agora", afirmou.

Colaborou para a retomada da circulação dos ônibus a decisão liminar da Justiça do Trabalho que obrigou os grevistas a desobstruir os portões da garagem da empresa, sob pena de multa diária de R$ 100 mil.

Além disso, outra decisão judicial, divulgada à noite, determinou que a empresa garanta circulação de 75% da frota durante os horários de pico e de 50% no resto do dia. A paralisação na Região Metropolitana de São Paulo e no ABC prejudicou cerca de 275 mil passageiros em 11 municípios.

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