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Termina a greve de ônibus na região do Grande ABC

Além do retorno do EMTU no ABC paulista, os trens da CPTM retomaram suas atividades

Ontem, a greve dos ferroviários junto com os motoristas de ônibus aumentou o trânsito na Grande São Paulo (Pedro Zambarda/EXAME.com)

Ontem, a greve dos ferroviários junto com os motoristas de ônibus aumentou o trânsito na Grande São Paulo (Pedro Zambarda/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2011 às 07h53.

São Paulo - Terminou a greve dos motoristas de ônibus da região do Grande ABC. O Sindicato dos Rodoviários do Grande ABC informou que alguns ônibus ainda não estão circulando pela dificuldade de comunicar o fim da paralisação aos trabalhadores. A decisão de interrupção da greve será comunicada nesta manhã, às 9 horas, em reunião da categoria, na sede do sindicato, em Santo André. Após o comunicado, os serviços devem ser normalizados com mais rapidez.

Segundo a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), 8 das 19 empresas de ônibus do Grande ABC operam normalmente nesta manhã. A greve, que teve início na quarta-feira, afetou os municípios de Santo André, São Bernardo, São Caetano, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. Diadema não foi afetada porque o transporte por ônibus no município é operado apenas pela prefeitura, sem a participação de empresas privadas.

Os trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) circulam normalmente nesta manhã, dia seguinte ao fim greve dos ferroviários, que causou transtornos a moradores de 22 cidades da região metropolitana de São Paulo. O início das operações ocorreu às 4 horas e, segundo a assessoria da CPTM, o serviço em todas as 89 estações das seis linhas estão normalizados.

Já o Sindicato dos Metroviários de São Paulo aceitou ontem a proposta de aumento salarial da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) e desistiu de deflagrar greve hoje. A decisão foi tomada em assembleia na noite de ontem. A companhia propôs reajuste salarial de 8% e aumento no valor do vale alimentação. No início das negociações, os funcionários pediam reajuste de 10,79%, mas, ao final, reivindicavam 8,5%.

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