Brasil

Terceiro bloco do julgamento do Carandiru começa amanhã

Etapa deve durar uma semana, no Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo

Juiz Rodrigo Tellini de Aguirre Camargo, responsável pelo julgamento do Massacre do Carandiru (Marcelo Camargo/ABr)

Juiz Rodrigo Tellini de Aguirre Camargo, responsável pelo julgamento do Massacre do Carandiru (Marcelo Camargo/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2014 às 10h40.

São Paulo 0- A terceira etapa do julgamento do Massacre do Carandiru terá início nesta segunda-feira (17) no Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo.

A expectativa é que o julgamento, presidido pelo juiz Rodrigo Tellini de Aguirre Camargo, dure uma semana.

O julgamento terá início às 09h. Nesta etapa, 15 policiais serão julgados pela morte de oito presos que ocupavam o quarto pavimento (ou terceiro andar) da antiga Casa de Detenção Carandiru.

O Massacre do Carandiru ocorreu no dia 2 de outubro de 1992, quando 111 detentos foram mortos e 87 ficaram feridos durante uma operação policial destinada a reprimir uma rebelião no Pavilhão 9 do presídio.

O julgamento terá início com o sorteio de sete pessoas que vão compor o Conselho de Sentença. Em seguida, serão ouvidas as seis testemunhas de acusação, as cinco testemunhas de defesa e os réus.

Por envolver grande número de réus e de vítimas, o julgamento do Massacre do Carandiru foi desmembrado em quatro etapas, de acordo com o que aconteceu em cada um dos quatro andares do Pavilhão 9 da Casa de Detenção.

Na primeira etapa do julgamento, em abril do ano passado, 23 policiais foram condenados a 156 anos de reclusão cada um pela morte de 13 detentos.

Na segunda etapa, em agosto, 25 policiais foram condenados a 624 anos de reclusão cada um pela morte de 52 detentos que ocupavam o terceiro pavimento do Pavilhão 9.

Acompanhe tudo sobre:Crimecrime-no-brasilMassacre do Carandiru

Mais de Brasil

Enel é uma estatal? Entenda participação do governo italiano na empresa

Tarcísio pede intervenção na Enel; 158 mil seguem sem energia

Fim do contrato, intervenção e pressão política: o que pode acontecer com a Enel após apagão em SP

Free-flow: entenda as novas regras para o pedágio eletrônico em rodovias do país