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Teorias de interferência no MP são infundadas, afirma Dilma

Após o tesoureiro do PT ser denunciado, a presidente disse que isso mostra como é "absolutamente infundada" a especulação de interferências do governo no MP


	Dilma Rousseff: "se querem investigar, vão investigar. Quem for responsável, pagará pelo que fez"
 (Mateus Pereira/GOVBA)

Dilma Rousseff: "se querem investigar, vão investigar. Quem for responsável, pagará pelo que fez" (Mateus Pereira/GOVBA)

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Da Redação

Publicado em 16 de março de 2015 às 18h06.

Brasília - Depois de o Ministério Público Federal (MPF) denunciar à Justiça o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, por crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, a presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira, 16, que essa denúncia mostra como é "absolutamente infundada" a especulação de possíveis interferências do Palácio do Planalto na atuação do Ministério Público.

Vaccari consta da lista de 21 alvos da nova denúncia da Procuradoria-Geral da República no âmbito da Lava Jato.

É a primeira acusação formal contra Vaccari e também a primeira contra o ex-diretor da Petrobras Renato Duque, preso nesta segunda-feira, no Rio, na décima fase da operação, batizada de "Que País é esse?".

"Esses acontecimentos mostram que todas as teorias a respeito de como é que o governo interferiu sobre o Ministério Público, ou sobre quem quer que seja, pra investigar ou fazer qualquer coisa com quem quer que seja, é absolutamente infundada", disse Dilma em entrevista concedida a jornalistas, depois de participar da solenidade de sanção do novo Código de Processo Civil.

"Se querem investigar, vão investigar. Quem for responsável, pagará pelo que fez. Só isso. Todo mundo tem o amplo direito de defesa, o que vale pra todo mundo vale pra todo mundo", prosseguiu a presidente.

Questionada pelo se os novos acontecimentos poderiam atrapalhar ainda mais a vida do governo e aumentar a insatisfação popular, Dilma respondeu: "Eu não acredito, não".

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