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Teori manda apurar planilhas de doações da Odebrecht

As planilhas apreendidas na 23ª fase da Lava Jato citam mais de 200 políticos de vários partidos que teriam recebido repasses da empresa


	Odebrecht:As planilhas apreendidas na 23ª fase da Lava Jato citam mais de 200 políticos de vários partidos que teriam recebido repasses da empresa
 (Paulo Whitaker / Reuters)

Odebrecht:As planilhas apreendidas na 23ª fase da Lava Jato citam mais de 200 políticos de vários partidos que teriam recebido repasses da empresa (Paulo Whitaker / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2016 às 16h43.

SÃO PAULO - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki determinou abertura de procedimento para apuração preliminar de planilhas da Odebrecht apreendidas na Operação Lava Jato com nomes de políticos que teriam recebido doações da empreiteira, afirmou neste sábado a Agência Brasil.

Segundo a publicação, a Procuradoria-Geral da República (PGR) vai analisar a lista e decidir se há indícios para pedir ao STF abertura de inquérito contra políticos citados.

As planilhas apreendidas na 23ª fase da Lava Jato, conhecida como Acarajé, citam mais de 200 políticos de vários partidos que teriam recebido repasses da empresa.

Relator da Lava Jato no Supremo, Teori também decidiu devolver ao juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, responsável pelos processos da Lava Jato, duas investigações que haviam sido remetidas ao Supremo, as da 23ª e 26ª fases da Operação Lava Jato, a Acarajé e a Xepa.

Em março, Moro enviou os processos decorrentes das duas fases da operação ao STF, colocando a lista em segredo de Justiça em função do foro privilegiado de alguns dos citados.

A Polícia Federal e o Ministério Público Federal localizaram indícios de pagamentos indevidos da empreiteira em obras relativas ao Canal do Sertão em Alagoas, o metrô de Porto Alegre, o aeroporto de Goiânia, o estádio do Corinthians e o projeto do Porto Maravilha no Rio de Janeiro, além de obras no exterior em países como Argentina, Portugal, e na África. (Por Aluísio Alves)

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