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Temer usa sapato chinês e empresários brasileiros não gostam

O presidente Michel Temer acendeu polêmica com calçadistas brasileiros ao experimentar sapato chinês, que estaria "roubando mercado" no Brasil

Temer na China: peemedebista gastou o equivalente a R$ 389 em um par de sapatos chineses (Beto Barata/PR)
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Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2016 às 14h37.

São Paulo - Pivô de reclamações dos calçadistas brasileiros, devido à concorrência considerada desleal, o sapato chinês foi parar nos pés de Michel Temer .

Em visita à China , o presidente comprou um par do produto chinês e fez sucesso naquele país com fotos publicadas nas redes sociais, mas indignou os fabricantes brasileiros.

A Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) pretende presentear o presidente com uma sapato nacional, sem lhe cobrar nada, "para que ele possa verificar a qualidade", disse seu presidente Heitor Klein.

Michel Temer foi a um shopping chinês no sábado, 3, à tarde para comprar dois produtos que simbolizam a crise da indústria brasileira: sapatos e brinquedos.

Em sua primeira viagem internacional, o peemedebista gastou o equivalente a R$ 389 em um par de calçados e R$ 195 em um cachorro eletrônico que fala chinês.

Na loja de sapatos Satchi, a vendedora se surpreendeu ao saber que havia atendido o presidente do Brasil e pediu para tirar uma foto ao lado dele.

A marca é sediada em Guangdong, província do sul do país que foi o destino de várias fábricas de calçados que deixaram o Rio Grande do Sul nos 1990, em um dos principais exemplos de transferência de tecnologia e de empregos do Brasil para a China.

Até então, o país asiático não tinha know-how de produção de sapatos de couro.

O site do jornal oficial chinês publicou uma foto do presidente brasileiro experimentando um par de sapatos de couro.

A visita de Temer ao território chinês tinha, entre os objetivos, o de justamente ampliar o mercado nacional e aumentar a visibilidade do produto "made in Brazil". Por isso mesmo, a compra do sapato acabou não pegando bem.

Ainda assim, o presidente da Abicalçados tentou minimizar a situação. "Não há nenhum constrangimento, nenhuma sensação de tristeza nem mal-estar."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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São Paulo - Pivô de reclamações dos calçadistas brasileiros, devido à concorrência considerada desleal, o sapato chinês foi parar nos pés de Michel Temer .

Em visita à China , o presidente comprou um par do produto chinês e fez sucesso naquele país com fotos publicadas nas redes sociais, mas indignou os fabricantes brasileiros.

A Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) pretende presentear o presidente com uma sapato nacional, sem lhe cobrar nada, "para que ele possa verificar a qualidade", disse seu presidente Heitor Klein.

Michel Temer foi a um shopping chinês no sábado, 3, à tarde para comprar dois produtos que simbolizam a crise da indústria brasileira: sapatos e brinquedos.

Em sua primeira viagem internacional, o peemedebista gastou o equivalente a R$ 389 em um par de calçados e R$ 195 em um cachorro eletrônico que fala chinês.

Na loja de sapatos Satchi, a vendedora se surpreendeu ao saber que havia atendido o presidente do Brasil e pediu para tirar uma foto ao lado dele.

A marca é sediada em Guangdong, província do sul do país que foi o destino de várias fábricas de calçados que deixaram o Rio Grande do Sul nos 1990, em um dos principais exemplos de transferência de tecnologia e de empregos do Brasil para a China.

Até então, o país asiático não tinha know-how de produção de sapatos de couro.

O site do jornal oficial chinês publicou uma foto do presidente brasileiro experimentando um par de sapatos de couro.

A visita de Temer ao território chinês tinha, entre os objetivos, o de justamente ampliar o mercado nacional e aumentar a visibilidade do produto "made in Brazil". Por isso mesmo, a compra do sapato acabou não pegando bem.

Ainda assim, o presidente da Abicalçados tentou minimizar a situação. "Não há nenhum constrangimento, nenhuma sensação de tristeza nem mal-estar."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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