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Temer realizará café com imprensa para fazer balanço de governo

Orientado por auxiliares, o presidente pretende apresentar os dados em café da manhã com a imprensa, previsto para ser realizado na quinta

Michel Temer faz brinde em reunião realizada em Tóquio no dia 19/10/2016 (Kim Kyung-Hoon/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de dezembro de 2016 às 22h34.

Brasília - Com a proximidade do fim do ano, o presidente Michel Temer irá fazer nesta quinta-feira, 22, um balanço dos seis meses de sua gestão.

Orientado por auxiliares, o presidente pretende apresentar os dados em café da manhã com a imprensa, previsto para ser realizado no Palácio do Planalto.

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Um possível pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão, ainda está em estudo e pode ser realizado até o próximo dia 31.

Segundo assessores palacianos, no encontro com os jornalistas de amanhã, não há previsão de que Temer faça anúncio de novas propostas para a área econômica.

Até o início desta semana existia a expectativa de que o governo apresentasse Medidas Provisórias que tratam das questões trabalhistas.

Tais proposta deverão ser apresentadas apenas no início do próximo ano. Junto com a Emenda Constitucional que estabeleceu o teto dos gastos públicos e o projeto de Reforma da Previdência, as mudanças nas regras trabalhistas são consideradas como "carro chefe" do governo para tentar reaquecer a econômica e gerar novos empregos no próximo ano.

A decisão de se fazer o café da manhã foi tomada na tarde desta terça-feira e o bate papo com a imprensa está no rol de iniciativas que o governo pretende adotar, até o fim do ano, para criar uma agenda positiva em meio à crise política e econômica.

Na tarde de hoje, Temer participou do anúncio ao lado do ministro da Educação, Mendonça Filho, do repasse de 850 milhões para ações na área do ensino médio prevista no âmbito do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

Os recursos serão divididos entre o novo programa Médiotec e o programa de Fomento à Escola em Tempo Integral. O primeiro receberá R$ 700 milhões e o segundo, R$ 150 milhões.

A medida foi ofuscada, contudo, pela derrota do governo na votação do projeto da Dívida dos Estados, realizada no plenário da Câmara.

Durante as discussões da proposta, contrariando a equipe econômica do governo, os deputados retiraram as contrapartidas estabelecidas Estados.

Segundo auxiliares palacianos, Temer não descarta, porém, vetar trechos do texto aprovado e vai procurar os caminhos jurídicos para restabelecer as contrapartidas aos entes estaduais.

Nos próximos dias, a equipe técnica do governo deve se debruçar para verificar quais serão os procedimentos que poderão ser adotados.

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