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Temer não apoia reajuste do STF, reforça Padilha

"O presidente Temer já disse que é contrário ao aumento da forma como ele está hoje", afirmou


	Michel Temer: questionado se essa posição poderia mudar se a desvinculação ocorresse, o ministro interrompeu: "Não existe 'se...'", declarou
 (REUTERS/Rolex dela Pena)

Michel Temer: questionado se essa posição poderia mudar se a desvinculação ocorresse, o ministro interrompeu: "Não existe 'se...'", declarou (REUTERS/Rolex dela Pena)

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Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2016 às 16h04.

São Paulo - O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, reforçou nesta segunda-feira, 12, a posição do governo contrária à votação de um reajuste para os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, Padilha evitou comentar, porém, a proposta que está sendo construída pela base aliada formada por PMDB e PSDB - de desvinculação do subsídio do restante da administração pública, o que evitaria o chamado "efeito cascata" nas contas do governo.

"O presidente Temer já disse que é contrário ao aumento da forma como ele está hoje", afirmou. Questionado se essa posição poderia mudar se a desvinculação ocorresse, o ministro interrompeu: "Não existe 'se...'", declarou. "Aí abre o mundo", disse ele sobre a hipótese de mudanças que alterariam o efeito cascata.

O ministro falou ao Broadcast após reunião com empresários do varejo representados pelo Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV). Ele disse que o encontro é parte de um esforço do governo de "mostrar a todos os brasileiros" os desafios que precisam ser enfrentados.

Conforme relataram empresários, Padilha tratou de temas como o ajuste fiscal, a reforma da Previdência e alteração da legislação trabalhista.

Questionado sobre prazos, o ministro afirmou que o governo espera aprovar ainda este ano a proposta de emenda constitucional que cria um teto para os gastos públicos. Já sobre a reforma da Previdência, ele afirmou que a expectativa é ter a votação já feita em pelo menos uma das Casas legislativas ainda este ano.

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