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Temer muda hora de votação para escapar de protestos em SP

Estudantes da PUC organizavam há alguns dias, via redes sociais, um protesto intitulado "Temer não votará", marcado para as 8h


	Temer: o presidente apareceu na PUC, onde fica sua seção eleitoral, logo após as urnas serem ligadas
 (Rovena Rosa/Agência Brasil)

Temer: o presidente apareceu na PUC, onde fica sua seção eleitoral, logo após as urnas serem ligadas (Rovena Rosa/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2016 às 15h52.

O presidente Michel Temer foi um dos primeiros a votar na manhã deste domingo, em uma universidade da zona oeste da capital paulista, em horário diferente do divulgado por sua assessoria para evitar protestos organizado por estudantes.

A assessoria de imprensa do Palácio do Planalto havia informado que Temer votaria às 11h, contrário ao que normalmente faz.

No entanto, o presidente apareceu na Pontifícia Universidade Católica, onde fica sua seção eleitoral, logo após as urnas serem ligadas.

Estudantes da instituição organizavam há alguns dias, via redes sociais, um protesto intitulado "Temer não votará", marcado para as 8h, com 157 pessoas confirmadas.

Temendo as manifestações, o Palácio do Planalto evitou nos últimos dias informar o horário da votação do presidente e, quando fez, preferiu o despiste.

A explicação dada pela assessoria é que Temer mudou de ideia quanto ao horário e não o informou. O presidente foi ao local de votação acompanhado apenas dos seguranças.

Não houve registros de protestos ou tumultos na sua passagem pela PUC, apesar do protesto marcado. Ao sair, o presidente apenas afirmou a jornalistas que a eleição era "mais um gesto democrático para nosso país".

O peemedebista evitou se envolver nas disputas municipais alegando cautela para não melindrar os partidos que compõe a ampla base de sustentação do governo.

Fontes do Planalto reconhecem, no entanto, que a presença de Temer também não necessariamente ajudaria os candidatos do partido ou aliados.

Dilma

A ex-presidente Dilma Rousseff foi às urnas pouco depois das 13h deste domingo em um colégio da zona sul de Porto Alegre, acompanhada pelo candidato do PT a prefeito na capital gaúcha, Raul Pont, em meio a manifestações de apoio de militantes e um princípio de tumulto.

Dilma, que também estava acompanhada pelo ex-ministro Miguel Rossetto e o deputado federal Henrique Fontana, foi recebida por apoiadores, ganhou flores, enquanto cerca de 200 pessoas gritavam "Dilma, guerreira do povo brasileiro".

O juiz da seção eleitoral proibiu a entrada de jornalistas com a presidente durante a votação, o que agravou a confusão. Uma jornalista e uma acompanhante da presidente se machucaram, de acordo com a assessoria de Dilma. A ex-presidente lamentou a confusão.

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