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Temer lamenta a invasão do Congresso Nacional, diz porta-voz

"A invasão representa uma afronta a instituição que representa a soberania popular e é um desrespeito as normas do convívio democrático", disse

Invasão: "episódios como o de hoje são inaceitáveis e serão combatidos a luz da lei", disse Temer em mensagem (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de novembro de 2016 às 21h11.

Brasília - O presidente Michel Temer lamentou e repudiou, por meio de seu porta-voz, Alexandre Parola, a invasão do Congresso Nacional na tarde desta quarta-feira, 16.

"A invasão representa uma afronta a instituição que representa a soberania popular e é um desrespeito as normas do convívio democrático", disse.

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O porta-voz acrescentou que a "Constituição brasileira garante a todos o livre direito à manifestação de suas opiniões, mas não protege a agressão e o desrespeito constitucional".

"Em uma democracia, o valor a ser preservado é o do respeito a livre expressão e da busca de apoio pelo convencimento e pela argumentação. Episódios como o de hoje são inaceitáveis e serão combatidos a luz da lei em defesa da garantia da integridade de cada uma das instituições de estado", completou, lendo a mensagem do presidente.

Questionado se o presidente tinha conhecimento do protesto que está acontecendo neste momento no acesso ao Palácio da Alvorada, onde será realizado o jantar com senadores da base aliada, Parola afirmou que Temer não havia comentado com ele esse assunto.

Um grupo de manifestantes contrários a PEC que cria um teto para os gastos públicos tenta impedir que senadores cheguem ao jantar.

No grupo há também estudantes de ensino médio e da Universidade de Brasília, contrários a MP da reforma do ensino médio. O jantar que Temer pretende oferecer nesta noite é justamente no esforço de garantir a aprovação da PEC do teto no Senado.

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