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Temer fará pronunciamento para se defender de denúncia da PGR

Após realizar uma reunião para definir o formato e o tom da resposta, o presidente optou por fazer uma declaração à imprensa às 15h de hoje

Michel Temer: a previsão é que o pronunciamento ocorresse às 14h30, mas ajustes no discurso atrasaram o ato (Ueslei Marcelino/Reuters)

Michel Temer: a previsão é que o pronunciamento ocorresse às 14h30, mas ajustes no discurso atrasaram o ato (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de junho de 2017 às 13h46.

Última atualização em 27 de junho de 2017 às 14h36.

Brasília - A assessoria de imprensa do Palácio do Planalto confirmou nesta terça-feira, 27, oficialmente que o presidente Michel Temer fará um pronunciamento às 15 horas para se defender da denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Fontes que haviam confirmado ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, a decisão do presidente de fazer uma fala à imprensa disseram que a previsão é que o pronunciamento fosse às 14h30, mas, como os detalhes do discurso ainda estavam sendo fechados, acabou atrasando um pouco.

Temer passou a manhã no Palácio do Jaburu decidindo a sua estratégia de defesa com a equipe de comunicação e com o marqueteiro Elsinho Mouco. Ele estudava outras formas de reagir, com uma nota ou com um vídeo, mas acabou optando por uma fala.

Segundo auxiliares, Temer deve estar acompanhado de alguns membros da base aliada, como parlamentares e ministros.

Muito irritado com o tom das denúncias, composta por "ilações infundadas" e "sem qualquer ou a mínima prova", nas palavras do presidente Michel Temer, o governo segue tentando traçar estratégia de enfrentamento das acusações, sem saber exatamente o que ainda virá pela frente, já que o procurador Rodrigo Janot promete ações a conta-gotas contra ele.

O presidente continua descartando com veemência qualquer possibilidade de discutir saída negociada do cargo. Temer e ministros mais próximos dele seguem assegurando que o presidente tem os votos necessários para barrar a abertura do processo no plenário da Câmara. Chegam a falar em 250. Mas sabem também que o número pode minguar, na medida em que houver reação popular, que ainda não se tem ideia de qual será. Por isso, há intenção de se pedir uma pesquisa para medir qual o impacto disso.

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