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Temer elogia ministros e diz que ações estão mais ágeis

Temer disse que um balanço das atividades que vêm sendo desenvolvidas desde que assumiu mostram que o "governo não para"

O presidente provisório Michel Temer: presidente fez elogios à sua equipe (Valter Campanato/Agência Brasil)

O presidente provisório Michel Temer: presidente fez elogios à sua equipe (Valter Campanato/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2016 às 18h57.

O presidente interino Michel Temer disse hoje (1°) que um balanço das atividades que vêm sendo desenvolvidas desde que assumiu mostram que o "governo não para" e que as ações têm sido tomadas de modo mais ágil do que em governos anteriores.

Durante cerimônia que marcou a abertura do mercado norte-americano para a carne bovina in natura brasileira, o presidente fez elogios à sua equipe e voltou a dizer que o governo quer promover a "pacificação" e a "reunificação nacional".

"Nesses 80 dias de governo, acho que fizemos coisas boas. A melhor que fizemos foi escolher ministros como [José] Serra [Relações Exteriores] e o Blairo Maggi [Agricultura]", disse Temer, mencionando também que não estava "esquecendo os demais 21 ministros".

"Me sinto muito compensado, porque resolvemos coisas que ao longo do tempo demoravam enormemente. Não vou relatar as questões decididas nesses 80 dias, mas eram questões que trafegavam, seja no Legislativo, seja no Executivo, há dois, três anos ou dez meses, 11 meses. Nesses dias, fomos resolvendo tudo. De modo que, mais uma vez, o Blairo vem dar o exemplo do governo que não para", afirmou.

Viagens pendentes

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, informou que os compromissos internacionais que terá à frente da pasta dependerão da data em que o Senado votar a cassação da presidenta afastada, Dilma Rousseff.

Segundo ele, o próprio Temer poderá rever sua decisão de viajar à China no início de setembro caso até lá não haja uma decisão quanto ao processo de impeachment de Dilma.

Ao conversar com jornalistas depois do evento, Maggi afirmou que, até o momento, não se tem "garantia nenhuma" de que será possível ir ao país asiático. Segundo ele, a programação inicial, de embarcar em agosto, já foi suspensa.

"Estávamos trabalhando com a possibilidade de ter terminado o processo político agora no mês de agosto. Conversava com o presidente Temer, porque ele tem uma viagem à China, para o G-20, que começa, se não me engano, dia 3 [de setembro]. Óbvio que se levar para dia 1º ou 2 [o julgamento do processo de impeachment], acho que nem o presidente irá viajar e nem eu. Até porque temos de ter respeito ao rito que está aí colocado e ninguém tem certeza de que resultado virá", disse.

Sistema produtivo

De acordo com o ministro, a intenção do governo é fazer com que o Brasil seja responsável por 10% da produção mundial sem recorrer a novos desmatamentos.

Blairo Maggi acrescentou que Temer pretende criar um programa que coloque no sistema produtivo, "o mais rápido possível", os produtores de assentamentos da reforma agrária. Conforme o ministro, o Brasil distribuiu 88 milhões de hectares aos sem-terá nos últimos 20 anos.

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