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Temer e PTB combinam novos recursos contra suspensão de posse

Cristiane Brasil disse que ficou combinado três frentes de recursos no TRF-2: um da própria deputada, outro do PTB e um terceiro da AGU

Cristiane Brasil: "Vamos apresentar todos os recursos possíveis contra a suspensão da posse" (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de janeiro de 2018 às 21h06.

Última atualização em 7 de fevereiro de 2018 às 19h07.

Brasília - O presidente Michel Temer acertou, nesta quinta-feira, 11, com o presidente do PTB, Roberto Jefferson, e sua filha, a deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ), as providências que serão tomadas contra a decisão da Justiça de suspender a posse de Cristiane como ministra do Trabalho .

A parlamentar disse à reportagem que ficou combinado três frentes de recursos no Tribunal Regional Federal da 2.ª Região (TRF-2): um da própria Cristiane Brasil, outro do PTB e um terceiro da Advocacia-Geral da União (AGU).

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"Vamos apresentar todos os recursos possíveis contra a suspensão da posse. Serão três frentes de recursos: eu, PTB e AGU", disse a deputada. "Apresentaremos recursos ao TRF2, sem queimar instância. Não tenho certeza se entra algum amanhã ou só segunda".

A decisão foi acertada em conversa entre Temer, Jefferson e Cristiane Brasil na base aérea de Brasília, antes do presidente embarcar para São Paulo, onde realizaria consultas médicas. O encontro não havia sido divulgado na agenda do presidente, mas foi incluído pela assessoria de imprensa horas após o fato.

Hoje pela manhã, no Planalto, Temer encontrou também a ministra-chefe da Advocacia-Geral da União, Grace Mendonça, e pediu que ela estudasse a melhor forma dos recursos e o caminho jurídico ideal para o imbróglio. Isso porque uma das possibilidades seria o governo entrar com recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) ou no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, Grace Mendonça disse hoje que "a AGU estuda todos os cenários possíveis, as possibilidades juridicamente sustentáveis e os desdobramentos de cada um desses cenários". Auxiliares do presidente dizem que ele não está disposto a abrir mão da sua prerrogativa legal de nomeação e reiteram que qualquer mudança na indicação do PTB terá que partir da própria sigla.

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