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Temer diz que primeiro mês de governo foi uma "guerra"

Ele diz que a maior surpresa negativa foi o que encontrou em empresas "quebradas" como Petrobras, Eletrobrás e Correios, sem falar na demissão de ministros

Michel Temer: para NYT, presidente interino deve propor lei para acabar com a imunidade parlamentar (Ueslei Marcelino/Reuters)

João Pedro Caleiro

Publicado em 12 de junho de 2016 às 12h16.

São Paulo - Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo publicada neste domingo, Michel Temer disse que seu primeiro mês de governo "tem sido uma guerra".

Falando do gabinete presidencial e apresentando sinais de cansaço, segundo a reportagem, o presidente interino classificou o saldo até agora como positivo.

"Restabelecemos a interlocução com o Congresso , votamos projetos com ampla maioria e estamos retomando a confiança no país, não é pouca coisa para um começo de governo".

Ele enumerou entre as conquistas a mudança da meta fiscal, a prorrogação da Desvinculação das Receitas da União (DRU) e aprovação do novo presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn.

São "coisas que Dilma não conseguia", diz ele, assinalando que o país estará "salvo" se equipe econômica for mantida, seja qual for o governo.

Ele também comentou a tese de plesbiscito e novas eleições que vem sendo encampada pela petista para tentar ganhar o julgamento no Senado:

"Primeiro, eu preciso renunciar. Depois, digo com toda tranquilidade, temos tido mais de 300 votos, às vezes mais de 340 na Câmara. Isto reflete confiança neste governo. Nossas vitórias no Congresso mostram que não tem espaço para Dilma voltar. "

Ele diz que a maior surpresa negativa nesse seu primeiro mês foi o que encontrou nas contas públicas e em empresas "quebradas" como Petrobras, Eletrobrás e Correios, sem falar na demissão de ministros acusados de corrupção.

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São Paulo - Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo publicada neste domingo, Michel Temer disse que seu primeiro mês de governo "tem sido uma guerra".

Falando do gabinete presidencial e apresentando sinais de cansaço, segundo a reportagem, o presidente interino classificou o saldo até agora como positivo.

"Restabelecemos a interlocução com o Congresso , votamos projetos com ampla maioria e estamos retomando a confiança no país, não é pouca coisa para um começo de governo".

Ele enumerou entre as conquistas a mudança da meta fiscal, a prorrogação da Desvinculação das Receitas da União (DRU) e aprovação do novo presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn.

São "coisas que Dilma não conseguia", diz ele, assinalando que o país estará "salvo" se equipe econômica for mantida, seja qual for o governo.

Ele também comentou a tese de plesbiscito e novas eleições que vem sendo encampada pela petista para tentar ganhar o julgamento no Senado:

"Primeiro, eu preciso renunciar. Depois, digo com toda tranquilidade, temos tido mais de 300 votos, às vezes mais de 340 na Câmara. Isto reflete confiança neste governo. Nossas vitórias no Congresso mostram que não tem espaço para Dilma voltar. "

Ele diz que a maior surpresa negativa nesse seu primeiro mês foi o que encontrou nas contas públicas e em empresas "quebradas" como Petrobras, Eletrobrás e Correios, sem falar na demissão de ministros acusados de corrupção.

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