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Temer diz que nunca atuou em defesa da Odebrecht na Petrobras

O presidente teria participado de uma reunião na qual foi acertado o pagamento de US$ 40 mi em propina relativos a 5% de um contrato entre as empresas

Michel Temer: o presidente contestou ainda, de "forma categórica", qualquer envolvimento de seu nome em negócios escusos (Adriano Machado/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de abril de 2017 às 21h57.

Última atualização em 12 de abril de 2017 às 21h59.

O presidente Michel Temer afirmou, por meio de nota divulgada nesta quarta-feira, 12, que "jamais tratou de valores" com um dos ex-executivos da Odebrecht, Márcio Faria.

"A narrativa divulgada hoje não corresponde aos fatos e está baseada em uma mentira absoluta. Nunca aconteceu encontro em que estivesse presente o ex-presidente da Câmara, Henrique Alves, com tais participantes", disse o texto emitido pela Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência.

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Em sua delação, Faria disse que Temer participou de uma reunião em São Paulo, em 2010, na qual foi acertado o pagamento de US$ 40 milhões em propina relativos a 5% de um contrato da empreiteira com a Petrobras.

Segundo o Planalto, o que realmente ocorreu foi que, "em 2010, na cidade de São Paulo, Faria foi levado ao presidente pelo então deputado Eduardo Cunha".

"A conversa, rápida e superficial, não versou sobre valores ou contratos na Petrobras. E isso já foi esclarecido anteriormente, quando da divulgação dessa suposta reunião", destaca a nota.

Temer contestou ainda, de "forma categórica", qualquer envolvimento de seu nome em negócios escusos.

"(o presidente) Nunca atuou em defesa de interesses particulares na Petrobras, nem defendeu pagamento de valores indevidos a terceiros", diz o texto.

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