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Temer diz que denúncias são "pífias" e vê campanha oposicionista

Para o presidente, há uma tentativa de enfraquecer o governo. "Se nós resistimos até hoje podemos resistir mais quatro ou cinco meses", afirmou

Michel Temer: ""As duas denúncias [anteriores] eram pífias. Tão pífias que o Congresso Nacional, a Câmara dos Deputados não teve a menor dúvida em rejeitá-las" (Paulo Whitaker/Reuters)

Michel Temer: ""As duas denúncias [anteriores] eram pífias. Tão pífias que o Congresso Nacional, a Câmara dos Deputados não teve a menor dúvida em rejeitá-las" (Paulo Whitaker/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 4 de maio de 2018 às 16h59.

Na primeira entrevista exclusiva aos veículos da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o presidente Michel Temer chamou de "pífias" as denúncias apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR), encaminhadas ao Congresso Nacional, e que pediam a abertura de inquérito contra ele no Supremo Tribunal Federal (STF).

"As duas denúncias [anteriores] eram pífias. Tão pífias que o Congresso Nacional, a Câmara dos Deputados não teve a menor dúvida em rejeitá-las. Rejeitá-las não, impedir que elas prosperassem. Essa suposta terceira denúncia é uma campanha oposicionista", disse.

Para o presidente, há uma tentativa de enfraquecer o governo. "Se nós resistimos até hoje podemos resistir mais quatro ou cinco meses", afirmou.

Sobre um processo de impeachment, Temer defende que deve ser encaminhado a partir da análise do delito praticado pelo presidente da República independentemente do tempo que falta para conclusão do mandato.

"Se ele [na hipótese de um presidente] praticou um delito daqueles incontornáveis evidentemente seria o caso de ele não permanecer um mês", disse.

*TV Brasil e NBR conduziram a entrevista exclusiva com a participação de profissionais de vários veículos da EBC.

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