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Temer disse ter ficado surpreso com ação da PF na Lava Jato

Vice-presidente disse que o ideal é encontrar uma solução que não afete as atividades de empresas como Odebrecht e Andrade Gutierrez

"Temos que distinguir muito a figura do empresário da figura da empresa", disse Michel Temer (Ueslei Marcelino/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2015 às 19h06.

São Paulo - O vice-presidente da República Michel Temer demonstrou preocupação com os postos de trabalho que poderiam ser afetados pela mais recente fase da operação Lava Jato .

Temer disse que o ideal é encontrar uma solução que não afete as atividades de empresas como Odebrecht e Andrade Gutierrez, que tiveram seus principais executivos presos na 14ª fase da investigação, deflagrada nesta sexta-feira, 19.

"Temos que distinguir muito a figura do empresário da figura da empresa. Elas são multinacionais, estão no mundo todo divulgando o Brasil", afirmou.

O vice-presidente se disse surpreendido pela ação da Polícia Federal na manhã de hoje, mas evitou comentar as prisões e as buscas.

Em entrevista coletiva após palestra no Instituto dos Advogados de São Paulo, o peemedebista disse que a operação é assunto do Judiciário e que deve ser resolvido nesta esfera de poder.

Questionado sobre a suposta proximidade entre Marcelo Odebrecht e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Temer discordou. O peemedebista disse não ver fatos que possam atingir o ex-presidente.

"Em relação ao ex-presidente Lula, não vejo nada. E nem saberia dizer as razões da prisão (de Marcelo Odebrecht)".

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Em entrevista coletiva após palestra no Instituto dos Advogados de São Paulo, o peemedebista disse que a operação é assunto do Judiciário e que deve ser resolvido nesta esfera de poder.

Questionado sobre a suposta proximidade entre Marcelo Odebrecht e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Temer discordou. O peemedebista disse não ver fatos que possam atingir o ex-presidente.

"Em relação ao ex-presidente Lula, não vejo nada. E nem saberia dizer as razões da prisão (de Marcelo Odebrecht)".

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