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Temer cobra de aliados atenção com sessão do Congresso

“Acertamos que é preciso muito diálogo de hoje para amanhã, sobretudo para a sessão conjunta dos vetos presidenciais", disse o vice-presidente


	Michel Temer: a sessão do Congresso Nacional, que reúne deputados e senadores, está marcada para terça-feira
 (José Cruz/Agência Brasil)

Michel Temer: a sessão do Congresso Nacional, que reúne deputados e senadores, está marcada para terça-feira (José Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2015 às 13h05.

Brasília - O vice-presidente Michel Temer cobrou nesta segunda-feira de ministros dos principais partidos que compõe a base do governo atenção com relação à análise dos vetos presidenciais pelo Congresso Nacional, entre eles o que barra o reajuste de até 75 por cento a servidores do Judiciário, para que não haja, pela terceira vez, um esvaziamento da sessão.

“Acertamos que é preciso muito diálogo de hoje para amanhã, sobretudo para a sessão conjunta dos vetos presidenciais. Mantê-los é fundamental para estabilizar as relações políticas, fazer uma sinalização”, afirmou o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE).

A sessão do Congresso Nacional, que reúne deputados e senadores, está marcada para terça-feira.

"É uma semana de grandes mobilizações. A reunião foi para afinar a estratégia", disse.

A avaliação do governo, na última semana, é de que tem votos para manter os vetos, especialmente no Senado. No entanto, o problema é manter o quórum para as votações.

Nas duas últimas tentativas, as sessões foram canceladas por falta de quórum, com deputados da base deixando de marcar presença em represália ao governo.

Desde então, os ministros Ricardo Berzoini, da Secretaria de Governo, e Jaques Wagner, da Casa Civil, têm trabalhado para atender às reivindicações da base para amainar os ânimos.

O governo tem adotado um discurso de que a apreciação dos vetos não é prioridade para o governo, já que se não forem votados, continuam em vigor.

No entanto, enquanto não forem mantidos em definitivo, passando por uma votação no Congresso, o governo mantém a insegurança de ter que arcar com uma despesa de 63 bilhões de reais, apenas no reajuste do Judiário.

O outro tema para o qual Temer pediu atenção foi a votação de duas medidas provisórias que fazem parte do pacote de ajuste fiscal, a 685 e a 691, que tratam respectivamente da obrigação de informar à receita federal operações que incluam adiamento do pagamento de tributos e a que versa sobre a venda de terrenos da Marinha.

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