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Técnicos do BC terminarão greve nesta 5ª, diz sindicato

O entendimento é o de que o objetivo do movimento foi atendido

BC: essa é a quinta vez que os funcionários cruzam os braços (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2014 às 14h00.

Brasília - A greve de 72 horas dos técnicos do Banco Central terminará nesta quinta-feira, 16, informou o comando do sindicato. O fim da paralisação está previsto porque o entendimento é o de que o objetivo do movimento foi atendido: o de que o presidente da instituição, Alexandre Tombini, tentasse acelerar com o Ministério do Planejamento a "modernização da carreira" desses trabalhadores.

Essa é a quinta vez que os funcionários cruzam os braços para se manifestarem sobre o tema este ano.

Para o Sindicato Nacional dos Técnicos do BC (Sintbacen), a meta era de que o BC se responsabilizasse por dialogar com o Planejamento.

Na quarta-feira, 15, a direção da entidade foi recebida pelo diretor de Administração do BC, Altamir Lopes. No encontro, segundo sindicalistas, foi relatada uma reunião entre Tombini e a ministra Miriam Belchior no dia 30 de outubro.

O ministro teria reafirmado à colega a necessidade para a instituição da modernização da carreira desses técnicos, um total de 682, e Miriam teria colocado dois pontos: a que há outras demandas semelhantes em outros órgãos públicos e que o momento político atual não contribuiria para um avanço neste momento.

Segundo o Sintbacen, o objetivo da greve foi atendido, já que Tombini teria dialogado sobre o tema com a ministra e, portanto, o movimento foi vitorioso. O sindicato lembra que tanto o BC quanto o Ministério do Planejamento assumiram em 2004 e 2008 o compromisso de modernizar esse cargo.

Por enquanto, os servidores voltam ao trabalho, mas novas paralisações não estão descartadas no futuro, se a avaliação foi a de que o assunto voltou para a gaveta.

Nas duas primeiras vezes que os trabalhadores cruzaram os braços, em abril, a duração foi apenas de horas e, segundo o sindicato, contou com adesão de 90% da categoria.

Em maio, os profissionais ficaram parados por um dia. Em setembro, a última a paralisação, durou 48 horas e foi acompanhada por 80% dos trabalhadores.

As áreas mais afetadas pela paralisação são as de segurança e de circulação de moeda. São basicamente dois os pleitos dos trabalhadores: mudança no critério de acesso aos cargos da carreira de especialista do BC, com o cargo de técnico passando a ter exigência escolar de nível superior completo, e adequação dos cargos de analista e técnico nas novas exigências.

Segundo os sindicalistas, ao contratar mais analistas do que técnicos, o BC acaba por usar mal o dinheiro da população, já que os primeiros têm salários maiores, mas acabam desempenhando a função dos demais trabalhadores.

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Brasília - A greve de 72 horas dos técnicos do Banco Central terminará nesta quinta-feira, 16, informou o comando do sindicato. O fim da paralisação está previsto porque o entendimento é o de que o objetivo do movimento foi atendido: o de que o presidente da instituição, Alexandre Tombini, tentasse acelerar com o Ministério do Planejamento a "modernização da carreira" desses trabalhadores.

Essa é a quinta vez que os funcionários cruzam os braços para se manifestarem sobre o tema este ano.

Para o Sindicato Nacional dos Técnicos do BC (Sintbacen), a meta era de que o BC se responsabilizasse por dialogar com o Planejamento.

Na quarta-feira, 15, a direção da entidade foi recebida pelo diretor de Administração do BC, Altamir Lopes. No encontro, segundo sindicalistas, foi relatada uma reunião entre Tombini e a ministra Miriam Belchior no dia 30 de outubro.

O ministro teria reafirmado à colega a necessidade para a instituição da modernização da carreira desses técnicos, um total de 682, e Miriam teria colocado dois pontos: a que há outras demandas semelhantes em outros órgãos públicos e que o momento político atual não contribuiria para um avanço neste momento.

Segundo o Sintbacen, o objetivo da greve foi atendido, já que Tombini teria dialogado sobre o tema com a ministra e, portanto, o movimento foi vitorioso. O sindicato lembra que tanto o BC quanto o Ministério do Planejamento assumiram em 2004 e 2008 o compromisso de modernizar esse cargo.

Por enquanto, os servidores voltam ao trabalho, mas novas paralisações não estão descartadas no futuro, se a avaliação foi a de que o assunto voltou para a gaveta.

Nas duas primeiras vezes que os trabalhadores cruzaram os braços, em abril, a duração foi apenas de horas e, segundo o sindicato, contou com adesão de 90% da categoria.

Em maio, os profissionais ficaram parados por um dia. Em setembro, a última a paralisação, durou 48 horas e foi acompanhada por 80% dos trabalhadores.

As áreas mais afetadas pela paralisação são as de segurança e de circulação de moeda. São basicamente dois os pleitos dos trabalhadores: mudança no critério de acesso aos cargos da carreira de especialista do BC, com o cargo de técnico passando a ter exigência escolar de nível superior completo, e adequação dos cargos de analista e técnico nas novas exigências.

Segundo os sindicalistas, ao contratar mais analistas do que técnicos, o BC acaba por usar mal o dinheiro da população, já que os primeiros têm salários maiores, mas acabam desempenhando a função dos demais trabalhadores.

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