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Taxistas voltam a protestar contra o Uber em São Paulo

O decreto assinado pelo prefeito Haddad adota um sistema de créditos, onde as operadoras serão obrigadas a comprar créditos para atuar na cidade


	Protesto: o decreto assinado pelo prefeito Haddad adota um sistema de créditos, onde as operadoras serão obrigadas a comprar créditos para atuar na cidade
 (Rovena Rosa / Agência Brasil)

Protesto: o decreto assinado pelo prefeito Haddad adota um sistema de créditos, onde as operadoras serão obrigadas a comprar créditos para atuar na cidade (Rovena Rosa / Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2016 às 08h39.

São Paulo - Os taxistas de São Paulo voltaram a protestar hoje (11) contra o decreto do prefeito Fernando Haddad, anunciado ontem (10), que regulamenta a utilização de aplicativos de transporte individual no município, permitindo que o único no ramo - atualmente o Uber - possa explorar o serviço.

Pouco depois das 6h da manhã, motoristas de táxi montaram uma barreira ateando fogo em pneus, bloqueando três das quatro faixas da avenida Prestes Maia, na entrada do túnel João Paulo 2, no centro da capital paulista, rumo ao aeroporto de Congonhas.

Essa via, conhecida como o corredor Norte-Sul, ficou parcialmente interditada por cerca de uma hora e meia.

O congestionamento, por volta das 7h40, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), estava dentro da média na região do centro, atingindo 43 quilômetros. A média para este horário, conforme a CET, oscila entre 44 kms e 73kms.

O decreto assinado pelo prefeito Haddad adota um sistema de créditos que as operadoras, denominadas OTTCs (Operadoras de Tecnologia e Transporte Credenciadas), serão obrigadas a comprar créditos para atuar na cidade.

De acordo com a prefeitura, o modelo pretende evitar fluxos maiores de trânsito em horários de pico, com valores de créditos maiores para o serviço em áreas centrais e em horários de maior movimentação.

Para aumentar o serviço nas periferias e áreas afastadas da cidade, os créditos para os prestadores que atuarem nestes locais poderão serão mais baratos.

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