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Tarifas de pedágios paulistas sobem no domingo

Reajuste varia de 4,26% a 4,98%. Anchieta, Bandeirantes e Castelo Branco terão o menor reajuste

Já as Rodovias Dom Pedro I, Raposo Tavares e Ayrton Senna, entre outras, terão maior porcentual (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de junho de 2012 às 08h41.

São Paulo - A partir de domingo, os pedágios das rodovias estaduais serão reajustados em porcentuais que variam de 4,26% a 4,98% (a inflação acumulada nos últimos 12 meses). Anchieta, Bandeirantes e Castelo Branco terão o menor reajuste. Já as Rodovias Dom Pedro I, Raposo Tavares e Ayrton Senna, entre outras, terão maior porcentual.

A praça que terá maior aumento será a das Rodovias Anchieta e Imigrantes. O valor subiu R$ 1,10 e custará R$ 21,20 para veículos de passeio. Isso porque as estradas têm só uma praça de pedágio - e o porcentual será aplicado em apenas uma tarifa. O valor do pedágio é calculado de acordo com a quilometragem de rodovia e, segundo o governo, em 85% das praças o aumento será de até R$ 0,30 para veículos de passeio.

No começo do ano, o governo havia anunciado que padronizaria o reajuste pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - calculado pelo IBGE e usado como padrão para medir a inflação. Hoje, há contratos com esse índice (assinados após o ano 2008) e outros, mais antigos, que utilizam o Índice Geral dos Preços-Mercado (IGP-M).

Mas, como o IPCA teve variação maior do que o IGP-M, a Agência Reguladora de Serviços Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) decidiu manter, só mais este ano, os dois índices.

Cobrado durante a última campanha eleitoral pelo reajuste nos pedágios acima da inflação - e sofrendo pressão até de prefeitos de seu partido -, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) chegou a anunciar estudos para reduzir valores. Mesmo assim, admitiu, já no ano passado, que a revisão era difícil e destacou que não pretendia quebrar nenhum contrato.

A diretora-geral da Artesp, Karla Bertocco Trindade, explica que o aumento das tarifas será compensado por alterações na Taxa Interna de Retorno (TAR), uma garantia de retorno financeiro que as concessionárias têm quando fazem investimento nas rodovias, como obra de ampliação. A mudança, no entanto, não reduz tarifas. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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São Paulo - A partir de domingo, os pedágios das rodovias estaduais serão reajustados em porcentuais que variam de 4,26% a 4,98% (a inflação acumulada nos últimos 12 meses). Anchieta, Bandeirantes e Castelo Branco terão o menor reajuste. Já as Rodovias Dom Pedro I, Raposo Tavares e Ayrton Senna, entre outras, terão maior porcentual.

A praça que terá maior aumento será a das Rodovias Anchieta e Imigrantes. O valor subiu R$ 1,10 e custará R$ 21,20 para veículos de passeio. Isso porque as estradas têm só uma praça de pedágio - e o porcentual será aplicado em apenas uma tarifa. O valor do pedágio é calculado de acordo com a quilometragem de rodovia e, segundo o governo, em 85% das praças o aumento será de até R$ 0,30 para veículos de passeio.

No começo do ano, o governo havia anunciado que padronizaria o reajuste pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - calculado pelo IBGE e usado como padrão para medir a inflação. Hoje, há contratos com esse índice (assinados após o ano 2008) e outros, mais antigos, que utilizam o Índice Geral dos Preços-Mercado (IGP-M).

Mas, como o IPCA teve variação maior do que o IGP-M, a Agência Reguladora de Serviços Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) decidiu manter, só mais este ano, os dois índices.

Cobrado durante a última campanha eleitoral pelo reajuste nos pedágios acima da inflação - e sofrendo pressão até de prefeitos de seu partido -, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) chegou a anunciar estudos para reduzir valores. Mesmo assim, admitiu, já no ano passado, que a revisão era difícil e destacou que não pretendia quebrar nenhum contrato.

A diretora-geral da Artesp, Karla Bertocco Trindade, explica que o aumento das tarifas será compensado por alterações na Taxa Interna de Retorno (TAR), uma garantia de retorno financeiro que as concessionárias têm quando fazem investimento nas rodovias, como obra de ampliação. A mudança, no entanto, não reduz tarifas. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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