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Suspensão do impeachment de Dilma dá o que falar no mundo

Jornais internacionais já repercutem a decisão de Waldir Maranhão (PP-MA)

Dilma Rousseff: mídia internacional já comenta a reviravolta brasileira (Ueslei Marcelino / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2016 às 15h02.

São Paulo - A anulação da sessão da Câmara dos Deputados,que decidiu pela aceitação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, balançou o cenário político brasileiro e impressionou os principais jornais do mundo.

Para o americano The New York Times, "a decisão causa um tumulto ainda maior em meio à luta pelo poder no maior país latino-americano".

Qualificando o atual presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), como obscuro, o NYT diz que ele "atordoou o país com essa decisão, apenas dois dias antes que o Senado votasse por afastar a presidente de seu gabinete".

"Caos" é a palavra usada pelo The Guardian para definir o Congresso Nacional, em um momento em que oposição e situação devem brigar pela validade da decisão do presidente da Câmara.

O jornal britânico brinca novamente com a comparação entre a política brasileira e o seriado "House of Cards". Para ele, o último acontecimento foi uma virada que abalaria a credibilidade do enredo da Netflix.

O espanhol El País conta que o governo já dava por certo o afastamento da presidente, antes dessa surpresa.

A publicação lembra ainda que, mesmo sendo aliado de Eduardo Cunha, afastado da Presidência da Câmara pelo Supremo Tribunal Federal, Waldir Maranhão votou contra o processo de impeachment.

A posição foi influenciada pelo governador de seu estado, Flávio Dino, definido pelo jornal como "fiel escudeiro de Dilma Rousseff".

Para o Wall Street Journal, essa notícia chega "em um já tumultuado processo, no qual era esperado ver Dilma suspensa ainda nesta semana".

Segundo o jornal americano, o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha, foi quem orquestrou o processo de impeachment da presidente Dilma.

O texto lembra ainda que Waldir Maranhão é investigado por propinas em esquema de corrupção, assim como Cunha.

Texto atualizado às 15h02

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São Paulo - A anulação da sessão da Câmara dos Deputados,que decidiu pela aceitação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, balançou o cenário político brasileiro e impressionou os principais jornais do mundo.

Para o americano The New York Times, "a decisão causa um tumulto ainda maior em meio à luta pelo poder no maior país latino-americano".

Qualificando o atual presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), como obscuro, o NYT diz que ele "atordoou o país com essa decisão, apenas dois dias antes que o Senado votasse por afastar a presidente de seu gabinete".

"Caos" é a palavra usada pelo The Guardian para definir o Congresso Nacional, em um momento em que oposição e situação devem brigar pela validade da decisão do presidente da Câmara.

O jornal britânico brinca novamente com a comparação entre a política brasileira e o seriado "House of Cards". Para ele, o último acontecimento foi uma virada que abalaria a credibilidade do enredo da Netflix.

O espanhol El País conta que o governo já dava por certo o afastamento da presidente, antes dessa surpresa.

A publicação lembra ainda que, mesmo sendo aliado de Eduardo Cunha, afastado da Presidência da Câmara pelo Supremo Tribunal Federal, Waldir Maranhão votou contra o processo de impeachment.

A posição foi influenciada pelo governador de seu estado, Flávio Dino, definido pelo jornal como "fiel escudeiro de Dilma Rousseff".

Para o Wall Street Journal, essa notícia chega "em um já tumultuado processo, no qual era esperado ver Dilma suspensa ainda nesta semana".

Segundo o jornal americano, o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha, foi quem orquestrou o processo de impeachment da presidente Dilma.

O texto lembra ainda que Waldir Maranhão é investigado por propinas em esquema de corrupção, assim como Cunha.

Texto atualizado às 15h02

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