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Suspeito de estuprar jovem em estação do Metrô é preso em SP

Segundo a polícia, o suspeito teria confessado o crime


	Estação República do Metrô: os policiais chegaram até ele após investigações com auxílio de imagens de câmeras de vigilâncias e denúncias
 (Marco Prates / EXAME.com)

Estação República do Metrô: os policiais chegaram até ele após investigações com auxílio de imagens de câmeras de vigilâncias e denúncias (Marco Prates / EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2015 às 10h02.

São Paulo - A Polícia Civil prendeu na madrugada desta terça-feira, 7, o suspeito de ter estuprado uma funcionária de uma cabine de recarga do Bilhete Único na Estação República, região central, uma das mais movimentadas do Metrô.

Segundo o delegado Osvaldo Nico Gonçalves, divisionário da Delegacia de Atendimento ao Turista (Deatur), ele teria confessado o crime.

O suspeito foi encontrado pelos policiais na Cohab Juscelino, em Guaianases, na zona leste da capital paulista, por volta das 2 horas.

Os policiais chegaram até ele após investigações com auxílio de imagens de câmeras de vigilâncias e denúncias.

De acordo com o delegado, o outro suspeito, que se chamaria "Rafinha", também foi identificado, mas ainda não foi detido.

O crime aconteceu na noite de quinta-feira, 2, quando a operadora de recarga, de 18 anos, se preparava para sair. Por volta das 23h30, ela foi surpreendida.

Um homem amarrou as mãos dela atrás das costas com fita adesiva, tirou a roupa da vítima e a estuprou.

Depois, o estuprador abriu a porta da cabine, que é blindada, para o comparsa, a quem chamava de "Rafinha", entrar.

Esse criminoso perguntou à vítima "se ela sabia abrir o cofre" que fica dentro da cabine, mas a jovem respondeu que não. O próprio bandido tentou abrir o equipamento, mas não conseguiu.

Por meio de nota, o Metrô informou que foi a sua equipe de segurança "que fez o primeiro atendimento e providenciou o encaminhamento da funcionária da Prodata para a Delpom".

A empresa disse ainda que "vem prestando todo o auxilio à Polícia, inclusive cedendo imagens dos circuitos internos de vigilância, para ajudar na investigação do caso".

O diretor de contratos da Prodata, José Carlos Martinelli, afirmou que a empresa nunca havia enfrentado um crime do gênero desde que passou a trabalhar no Metrô, em 2011, e que a funcionária ficará afastada tanto quanto for necessário.

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