Suplicy pede um minuto de silêncio por Plínio de Arruda
Emocionado, Suplicy disse que Plínio de Arruda Sampaio era um "companheiro simplesmente extraordinário"
Da Redação
Publicado em 11 de julho de 2014 às 20h46.
São Paulo - Em evento do Diretório Estadual do PT de São Paulo em Santo André, no Grande ABC, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), candidato à reeleição, pediu em discurso nesta sexta-feira, 11, um minuto de silêncio pelo ex-deputado Plínio de Arruda Sampaio (POSL-SP), que morreu nesta terça-feira, 8.
Emocionado, Suplicy disse que Plínio de Arruda Sampaio era um "companheiro simplesmente extraordinário" e que em certo momento achou mais coerente ir para "um partido que é nosso irmão, o Psol".
Após se filiar ao Psol, Plínio de Arruda Sampaio foi um dos principais críticos da gestão do PT no governo federal.
Democratização do futebol
Suplicy falou rapidamente sobre sua candidatura a reeleição como senador de São Paulo e citou uma proposta de emenda constitucional que enviou ao congresso para possibilitar a "democratização de instituições como a CBF".
Segundo Suplicy, o projeto sugere que todos os clubes possam votar nos principais dirigentes do futebol do País e ainda propõe que "os próprios atletas possam influenciar na escolha de quem dirige as associações esportivas".
A presidente Dilma Rousseff defendeu em entrevista que foi ao ar nesta quinta-feira, 10, pela emissora americana CNN uma "renovação" no futebol brasileiro e criticou o fato de o País exportar seus craques.
Seu ministro do Esporte, Aldo Rebelo, foi além e falou em "intervenção indireta" na organização da modalidade, algo que mexeria também nas gestões dos clubes e no calendário.
O candidato a presidente da República pelo PSB, Eduardo Campos, criticou a defesa de Dilma por uma lei de responsabilidade do esporte neste momento da campanha eleitoral.
O presidenciável, que cumpriu nesta sexta-feira agenda em Natal, analisou que o debate sobre uma lei para o esporte precisa ser feito de forma ampla, envolvendo o Congresso e especialistas.
Já o candidato Aécio Neves (PSDB) afirmou que o País não precisa de uma "Futebras".