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Suplente de Marta já deixou gabinete no Senado

A exoneração de Marta do ministério foi publicada hoje pelo Diário Oficial da União


	Marta Suplicy: formalmente, ela já é senadora
 (Valter Campanato/ABr)

Marta Suplicy: formalmente, ela já é senadora (Valter Campanato/ABr)

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Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2014 às 11h53.

Brasília - A ex-ministra da Cultura Marta Suplicy (PT-SP) ainda não apareceu em seu gabinete de senadora. A exoneração de Marta do ministério foi publicada hoje pelo Diário Oficial da União.

Formalmente, ela já é senadora, uma vez que, pelo fato de ser a titular do mandato, não precisa de qualquer ato para reassumir a cadeira da qual estava licenciada. Até o momento, não há qualquer confirmação de que ela fará algum pronunciamento de "reestreia" ao mandato parlamentar.

O primeiro suplente de Marta, Antonio Carlos Rodrigues (PR-SP), afirmou ao Broadcast Político que já deixou o gabinete que será herdado pela petista. "Hoje não sou mais senador, hoje é ela", disse.

"Ela não tem que tomar posse, já tomou posse e fez o juramento", disse.

No gabinete que ficará com Marta no Senado, a expectativa é de troca da equipe. A ex-ministra ainda não passou pelo Congresso e, segundo informações extraoficiais, ela seguiria hoje de Brasília para São Paulo, sem horário confirmado.

Não se sabe também se fará um discurso em plenário nesta quinta-feira - dia em que as sessões são tradicionalmente vazias - ou se dará alguma declaração ou entrevista.

Antonio Carlos Rodrigues e assessores afirmam que Marta deve se pronunciar na terça-feira. "Eu estou presumindo", ressalvou o suplente da ex-ministra, que disse vai reassumir o mandato de vereador na Câmara Municipal de São Paulo.

Críticas

A expectativa em torno de um depoimento da senadora cresceu depois da carta de demissão que divulgou na terça-feira com críticas ao governo Dilma Rousseff.

Marta desejou à presidente que seja "iluminada" na escolha dos novos integrantes do governo, a começar por uma "equipe econômica independente, experiente e comprovada, que resgate a confiança e a credibilidade do governo e que, acima de tudo, esteja comprometida com uma nova agenda de estabilidade e crescimento para o nosso país".

O suplente de Marta não quis entrar no mérito da manifestação de Marta e tampouco disse se a endossa. "É um direito dela se pronunciar", resumiu Rodrigues, um dos cotados para assumir uma pasta na reforma ministerial de Dilma.

Questionado se colocaria seu nome à disposição da presidente para assumir um cargo no primeiro escalão, o suplente de Marta respondeu: "Não, não estou colocando meu nome à disposição. Vou cuidar da minha vida pessoal".

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