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Supervia ainda tem problemas nos trens metropolitanos

Um trem teve uma "ocorrência no sistema de tração", mas não houve atrasos, segundo a empresa

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2014 às 10h22.

Rio - A concessionária de trens Supervia apresentou problemas novamente no ramal Japeri na manhã desta sexta-feira, 24. Na estação de Nilópolis, na Baixada Fluminense, um trem teve uma "ocorrência no sistema de tração" e os passageiros tiveram que seguir viagem em dois outros trens que passaram pelo local. Segundo a empresa, não houve atrasos.

Ontem, um trem de manutenção quebrou na estação Deodoro, na zona oeste, no mesmo ramal, e atrasou as viagens seguintes. Apesar das reclamações dos usuários e do caos em que o Rio se transformou na quarta-feira, quando houve paralisação total do sistema de trens, o vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) disse estar "satisfeito" com o trabalho da concessionária Supervia, empresa controlada pela empreiteira Odebrecht.

Segundo Pezão, o descarrilamento do trem na quarta-feira e os sucessivos problemas na malha ferroviária são causados por "quarenta anos de abandono", disse nesta quinta-feira. O vice-governador está no cargo há sete anos.

A empresa poderá ser multada em mais de R$ 10 milhões. A definição dos valores, no entanto, depende da apresentação do laudo e de processos que serão abertos na Justiça e em órgãos estaduais.

O Procon-RJ, órgão estadual de proteção ao consumidor, autuou a concessionária e pode aplicar multa pelas falhas na prestação do serviço à população que pode variar entre R$ 510 e R$ 7,6 milhões de reais. A definição do valor também considera o faturamento da empresa, a quantidade e o tipo de irregularidades e o fato de a concessionária ser reincidente.

O Ministério Público Estadual (MPRJ) solicitou que a Justiça multe a concessionária em R$ 540 mil "pela má qualidade dos serviços de trens, principalmente no que diz respeito a atrasos, tumultos, acidentes e paralisação dos serviços".

O órgão também cobra sanção de R$ 500 "por cada caso de descumprimento, quando (a Supervia) se recusa a devolver o valor a cada passageiro prejudicado", informou em nota. Cabe à concessionária ressarcir todos os clientes.

Já a agência reguladora de transportes do Rio (Agetransp) estima em, no mínimo, R$ 1,9 milhão a multa total cobrada pelo descarrilamento do trem e pelo mau atendimento aos usuários. O valor tem como base o faturamento da empresa no ano anterior.

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Ontem, um trem de manutenção quebrou na estação Deodoro, na zona oeste, no mesmo ramal, e atrasou as viagens seguintes. Apesar das reclamações dos usuários e do caos em que o Rio se transformou na quarta-feira, quando houve paralisação total do sistema de trens, o vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) disse estar "satisfeito" com o trabalho da concessionária Supervia, empresa controlada pela empreiteira Odebrecht.

Segundo Pezão, o descarrilamento do trem na quarta-feira e os sucessivos problemas na malha ferroviária são causados por "quarenta anos de abandono", disse nesta quinta-feira. O vice-governador está no cargo há sete anos.

A empresa poderá ser multada em mais de R$ 10 milhões. A definição dos valores, no entanto, depende da apresentação do laudo e de processos que serão abertos na Justiça e em órgãos estaduais.

O Procon-RJ, órgão estadual de proteção ao consumidor, autuou a concessionária e pode aplicar multa pelas falhas na prestação do serviço à população que pode variar entre R$ 510 e R$ 7,6 milhões de reais. A definição do valor também considera o faturamento da empresa, a quantidade e o tipo de irregularidades e o fato de a concessionária ser reincidente.

O Ministério Público Estadual (MPRJ) solicitou que a Justiça multe a concessionária em R$ 540 mil "pela má qualidade dos serviços de trens, principalmente no que diz respeito a atrasos, tumultos, acidentes e paralisação dos serviços".

O órgão também cobra sanção de R$ 500 "por cada caso de descumprimento, quando (a Supervia) se recusa a devolver o valor a cada passageiro prejudicado", informou em nota. Cabe à concessionária ressarcir todos os clientes.

Já a agência reguladora de transportes do Rio (Agetransp) estima em, no mínimo, R$ 1,9 milhão a multa total cobrada pelo descarrilamento do trem e pelo mau atendimento aos usuários. O valor tem como base o faturamento da empresa no ano anterior.

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