Brasil

Substituir o dólar no comércio não resolve o problema do Brasil, diz economista

Roberto Luis Troster afirma que a prioridade deveria ser aumentar a produtividade da indústria brasileira

Reunião do G20: do lado fora, manifestações; do lado de dentro, ainda falta acordo (ARQUIVO/GETTY IMAGES)

Reunião do G20: do lado fora, manifestações; do lado de dentro, ainda falta acordo (ARQUIVO/GETTY IMAGES)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2010 às 12h17.

São Paulo - A ideia de que a troca do dólar por uma cesta de moedas nas transações comercias resolveria o problema do Brasil não é correta. A prioridade do governo brasileiro precisa ser o aumento da produtividade da indústria nacional.

A avaliação é do doutor em economia pela Universidade de São Paulo (USP) Roberto Luis Troster, que participou nesta quinta-feira (11) do programa “Momento da Economia”, na Rádio EXAME.

“Falar em abandonar o dólar e propor controle de capitais são visões muito mercantilistas do problema. A abordagem chinesa é a mais inteligente, ou seja, eles aumentam a produtividade, melhoraram a competitividade da indústria e, consequentemente, conseguem superávits grandes que possibilitam a administração do câmbio.”

O economista não vê grandes perspectivas de que a reunião do G20, na Coreia do Sul, tenha resultados práticos. “Dificilmente os dois atores mais importantes - Estados Unidos e China - vão fazer alguma coisa diferente.”

Na entrevista, Roberto Luis Troster avalia as recentes medidas cambiais adotadas pelo governo brasileiro e o papel do BNDES no financiamento das indústrias.

Clique na imagem abaixo para ouvir o programa “Momento da Economia”:

 

Acompanhe tudo sobre:América LatinaCâmbioDados de BrasilDólargestao-de-negociosIndústriaIndústrias em geralMoedasprodutividade-no-trabalho

Mais de Brasil

Ministro de Minas e Energia critica inércia da Aneel e cogita intervenção

Com falta de chuva, ONS defende acionar termelétricas para suprir demanda de energia

Governo de Minas se compromete a voltar a pagar dívida de R$ 160 bilhões com a União em outubro

Barragem de represa em condomínio de luxo no MS rompe

Mais na Exame