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STJ nega novo pedido para soltar Palocci

De acordo com o ministro, o decreto de prisão,, foi corretamente fundamentado no risco de "reiteração dos crimes"

Palocci: no habeas corpus, a defesa de Palocci sustentou que a manutenção da prisão é ilegal (REUTERS/Rodolfo Buhrer)

Palocci: no habeas corpus, a defesa de Palocci sustentou que a manutenção da prisão é ilegal (REUTERS/Rodolfo Buhrer)

AB

Agência Brasil

Publicado em 16 de novembro de 2016 às 15h09.

O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Felix Fischer negou hoje (16) novo pedido de liberdade ao ex-ministro Antonio Palocci, preso em setembro na Operação Lava Jato.

De acordo com o ministro, o decreto de prisão, assinado pelo juiz federal Sérgio Moro, foi corretamente fundamentado nos riscos de "reiteração dos crimes e persistência na prática de atividades ilícitas". Em outubro, outro pedido de soltura foi rejeitado.

No habeas corpus, a defesa de Palocci sustentou que a manutenção da prisão é ilegal e negou que o ex-ministro seja a pessoa cujo codinome "italiano" foi registrado em uma das planilhas de pagamento de propina da empreiteira Odebrecht. A acusação foi feita pela força-tarefa de procuradores da Lava Jato.

Palocci e mais 14 pessoas são réus em uma ação penal relatada por Sérgio Moro. Todos são acusados dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

De acordo com a Polícia Federal, a empreiteira comandada por Marcelo Odebrecht tinha uma "verdadeira conta-corrente de propina" com o PT. Para os investigadores, a conta era gerida pelo ex-ministro Palocci.

Segundo os investigadores, os pagamentos ao ex-ministro eram feitos por meio do Setor de Operações Estruturadas da empreiteira, setor responsável pelo pagamento de propina a políticos, em troca de benefícios indevidos junto ao governo federal.

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