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STF revoga prisão preventiva de ex-advogado de Cerveró

A decisão de Zavascki é semelhante à revogação de prisão do próprio Delcídio, proferida na última sexta-feira, 19


	Nestor Cerveró: o parecer da Procuradoria-Geral da República foi favorável à soltura de Edson Ribeiro
 (Wilson Dias/Agência Brasil)

Nestor Cerveró: o parecer da Procuradoria-Geral da República foi favorável à soltura de Edson Ribeiro (Wilson Dias/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2016 às 17h42.

Brasília - O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), revogou nesta quarta-feira, 24, a prisão preventiva do advogado Edson Ribeiro, flagrado em negociação com o senador Delcídio Amaral (PT-MS) para tentar evitar a delação premiada de seu então cliente, Nestor Cerveró.

O advogado está preso desde novembro do ano passado por tentativa de obstruir as investigações da Operação Lava Jato.

A decisão de Zavascki é semelhante à revogação de prisão do próprio Delcídio, proferida na última sexta-feira, 19.

O advogado deverá se manter em recolhimento domiciliar no período noturno e entregar o passaporte à Justiça, com proibição de deixar o País.

O ministro do STF seguiu entendimento aplicado para soltar o senador petista e seu ex-chefe de gabinete, Diogo Ferreira.

De acordo com o ministro, os presos não oferecem mais risco à investigação, principalmente considerando que a delação de Cerveró foi fechada com o Ministério Público.

O parecer da Procuradoria-Geral da República foi favorável à soltura de Edson Ribeiro.

Nas conversas gravadas pelo filho de Cerveró, Edson Ribeiro intermedia as conversas com Delcídio e com a família do ex-diretor no intuito de evitar a menção ao nome do senador petista em um eventual acordo de colaboração.

Ribeiro foi denunciado pela PGR ao lado de Delcídio, Diogo Ferreira e do banqueiro André Esteves pela tentativa de atrapalhar as investigações e por patrocínio infiel - crime praticado por advogado que age em prejuízo ao próprio cliente.

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