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STF pede opinião da PGR sobre investigação de cartel

O ministro Marco Aurélio, do STF determinou que o nome completo dos investigados conste da lista de consulta processual do STF


	Trem da CPTM: no processo, são apurados os crimes de corrupção, evasão de divisas e lavagem de dinheiro
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Trem da CPTM: no processo, são apurados os crimes de corrupção, evasão de divisas e lavagem de dinheiro (Marcos Santos/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2013 às 14h05.

Brasília – O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal, pediu à Procuradoria Geral da República (PGR) parecer sobre o inquérito sobre suposto esquema de formação de cartel em licitações do sistema de trens e metrô de São Paulo.

Ele determinou que o nome completo dos investigados conste da lista de consulta processual do STF.

Antes da decisão do ministro, o processo era identificado pelas iniciais dos envolvidos.

A decisão foi assinada no dia 20 de dezembro.

Após parecer do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o ministro poderá determinar que a parte da investigação que envolve pessoas sem foro privilegiado retorne à Justiça Federal em São Paulo. Se isso ocorrer, somente parlamentares citados no processo responderão ao processo no Supremo.

No dia 12 de dezembro, a investigação foi enviada pela Justiça Federal ao STF, e a relatoria ficou com a ministra Rosa Weber.

A ministra rejeitou o processo, que foi enviado a Marco Aurélio devido a um pedido de acesso à investigação encaminhado anteriormente ao ministro.

O inquérito chegou ao Supremo por causa da inclusão do nome do deputado federal Arnaldo Jardim (PPS-SP). Como o parlamentar tem foro privilegiado, as acusações só podem ser analisadas pelo STF.

Além de Jardim, pelo menos nove envolvidos são investigados, entre eles três secretários do estado de São Paulo.

No processo, são apurados os crimes de corrupção, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.

As investigações indicam que as empresas que concorriam nas licitações do transporte público paulista combinavam os preços, formando um cartel para elevar os valores cobrados, com a anuência de agentes públicos.

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