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Lewandowski retorna ao plenário após discussão com Barbosa

O revisor discordou da inversão da ordem de julgamento sugerida por Joaquim Barbosa e deixou o plenário

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski e Joaquim Barbosa:  o revisor discordou da inversão da ordem de julgamento (Ueslei Marcelino/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2012 às 18h23.

Brasília - A sessão do Supremo Tribunal Federal ( STF ) foi retomada após o intervalo na tarde de hoje (12) com a presença do ministro-revisor da Ação Penal 470, Ricardo Lewandowski. Ele deixou o plenário logo no início da sessão após discussão com o relator Joaquim Barbosa. O revisor discordou da inversão da ordem de julgamento, com a antecipação da fixação das penas do núcleo político no lugar do núcleo financeiro.

Assim que a sessão recomeçou, o presidente Carlos Ayres Britto cumprimentou o retorno de Lewandowski, dizendo que o ministro "assume indispensável e altaneiro papel de revisor do processo". "Ele incorpora nosso esforço conjunto, de levar adiante esse emblemático processo penal sem prejuízo da segurança técnica”, disse.

Ainda de acordo com o presidente, as pessoas podem até estranhar as discussões acaloradas, mas elas são sinal de que não há combinações de votos no plenário. “Muitas vezes, os silêncios são mortos, como de cemitério. E outras vezes, os ruídos discursivos nos instigam a novas reflexões, superação de impasses, como tem ocorrido aqui”.

Barbosa não fez comentário, mas Lewandowski pediu um aparte para agradecer as palavras do presidente. “As recebo como um desagravo pessoal em nome da Corte”, salientou.

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Assim que a sessão recomeçou, o presidente Carlos Ayres Britto cumprimentou o retorno de Lewandowski, dizendo que o ministro "assume indispensável e altaneiro papel de revisor do processo". "Ele incorpora nosso esforço conjunto, de levar adiante esse emblemático processo penal sem prejuízo da segurança técnica”, disse.

Ainda de acordo com o presidente, as pessoas podem até estranhar as discussões acaloradas, mas elas são sinal de que não há combinações de votos no plenário. “Muitas vezes, os silêncios são mortos, como de cemitério. E outras vezes, os ruídos discursivos nos instigam a novas reflexões, superação de impasses, como tem ocorrido aqui”.

Barbosa não fez comentário, mas Lewandowski pediu um aparte para agradecer as palavras do presidente. “As recebo como um desagravo pessoal em nome da Corte”, salientou.

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