STF decide que "eletrolão" não volta para as mãos de Moro
Assim, as investigações sobre corrupção na Eletronuclear vão continuar sob a condução da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro
Da Redação
Publicado em 15 de março de 2016 às 18h13.
Brasília - A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal negou nesta terça-feira, 15, um recurso da Procuradoria-Geral da República (PGR) que tentava reverter o fatiamento da Operação Lava Jato .
Com a decisão, as investigações sobre corrupção na estatal Eletronuclear, subsidiária da Eletrobras, vão continuar sob a condução da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro e não voltam para as mãos do juiz Sérgio Moro , de Curitiba.
No recurso, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, argumentava que havia identidade de provas, pessoas, empresas e partidos nos esquemas de cartel e corrupção na Petrobras e do caso que vem sendo chamado de "eletrolão" e que, por isso, deveria ser julgado por Moro.
A investigação apura corrupção e propina nas obras da Usina Nuclear de Angra 3.
A discussão sobre o fatiamento havia sido suspensa após pedido de vista do ministro Dias Toffoli e foi retomada nesta terça-feira.
Relator da Lava Jato no Supremo, o ministro Teori Zavascki havia votado contra o pedido da PGR, por entender que os dois casos não tinham conexão. Esse entendimento foi seguido por Toffoli e pela ministra Cármen Lúcia.
Os dois outros ministros da Turma, Gilmar Mendes e Celso de Mello, votaram a favor do pedido de Janot.
Brasília - A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal negou nesta terça-feira, 15, um recurso da Procuradoria-Geral da República (PGR) que tentava reverter o fatiamento da Operação Lava Jato .
Com a decisão, as investigações sobre corrupção na estatal Eletronuclear, subsidiária da Eletrobras, vão continuar sob a condução da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro e não voltam para as mãos do juiz Sérgio Moro , de Curitiba.
No recurso, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, argumentava que havia identidade de provas, pessoas, empresas e partidos nos esquemas de cartel e corrupção na Petrobras e do caso que vem sendo chamado de "eletrolão" e que, por isso, deveria ser julgado por Moro.
A investigação apura corrupção e propina nas obras da Usina Nuclear de Angra 3.
A discussão sobre o fatiamento havia sido suspensa após pedido de vista do ministro Dias Toffoli e foi retomada nesta terça-feira.
Relator da Lava Jato no Supremo, o ministro Teori Zavascki havia votado contra o pedido da PGR, por entender que os dois casos não tinham conexão. Esse entendimento foi seguido por Toffoli e pela ministra Cármen Lúcia.
Os dois outros ministros da Turma, Gilmar Mendes e Celso de Mello, votaram a favor do pedido de Janot.