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STF começa a julgar denúncia que pode tornar Eduardo Bolsonaro réu

PGR acusa deputado de tentar influenciar ministros após o pleito de 2022

Publicado em 14 de novembro de 2025 às 10h27.

O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia nesta sexta-feira, 14, o julgamento que vai definir se a Primeira Turma abre ação penal contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). 

Ele é acusado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de coação no processo de trama golpista.

A PGR sustenta que o filho de Bolsonaro e o blogueiro Paulo Figueiredo tentaram interferir no andamento do processo relacionado à trama golpista que resultou na condenação do ex-presidente.

A avaliação interna no Supremo é que o colegiado deve aceitar a denúncia.

Entenda a acusação

A análise ocorre no plenário virtual da Primeira Turma e está programada para terminar em 25 de novembro. Integram o grupo o relator, Alexandre de Moraes, além de Cristiano Zanin, Flávio Dino e Cármen Lúcia.

Como Figueiredo mora nos Estados Unidos, a denúncia contra ele foi separada e será julgada mais adiante, após os trâmites de intimação via carta rogatória.

Eduardo também está no país, mas sem endereço fixo; por isso, foi notificado por edital. A ausência de manifestação levou o Supremo a nomear a Defensoria Pública da União para representá-lo — a DPU pediu que a acusação fosse rejeitada.

A PGR afirma que as ações do deputado configuram coação contra autoridades, crime previsto com pena de um a quatro anos e multa. A defesa pública argumenta que o material atribuído ao parlamentar se resume a declarações políticas e críticas públicas, sem ameaça ou violência.

O caso avança uma semana depois de o STF rejeitar, por unanimidade, o recurso final apresentado pelo pai do deputado, Jair Bolsonaro, contra a condenação por tentativa de golpe.

*Com informações do O Globo

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