STF: em 2022, o Congresso aprovou um aumento escalonado de 18%, parcelado ao longo de três anos (Carlos Moura/SCO/STF/Divulgação)
Agência de notícias
Publicado em 9 de agosto de 2023 às 15h57.
Última atualização em 9 de agosto de 2023 às 16h03.
O Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou, por unanimidade, a proposta de orçamento de 2024 para a Corte. O projeto, que será enviado ao Congresso, prevê um valor de R$ 897.877.951 — que representa um aumento de 5,4% em relação ao orçamento de 2023.
A proposta foi aprovada em sessão administrativa virtual nesta terça-feira, 8, e inclui o aumento de remuneração dos ministros, que hoje é de R$ 41,6 mil e passará a ser de R$ 44 mil a partir de fevereiro de 2024.Fique por dentro das últimas notícias no Telegram da Exame. Inscreva-se gratuitamente
Em dezembro do ano passado, o Congresso aprovou um aumento escalonado de 18%, parcelado ao longo de três anos. Em 2025, esse valor sobe para R$ 46,3 mil.
Do total aprovado para o orçamento do ano que vem, R$ 590 milhões são referentes às despesas com a remuneração e benefícios concedidos aos servidores. Outros R$ 247 milhões são para pagar despesas discricionárias, como o pagamento de empresas terceirizadas e investimentos. Por fim, R$ 60 milhões são para encargos sociais da folha de pagamentos.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em sessão realizada ontem, também aprovou a proposta orçamentária de 2024 de R$ 297,8 milhões, um aumento de 16,7% nas despesas em relação a 2023.
A ministra Rosa Weber, presidente do CNJ e do STF, esclareceu que houve aumento de 6,1% nas despesas com folha de pagamentos, além de 1,8% nos gastos com benefícios. O maior crescimento foi com despesas não impositivas, que cresceram 25,2%.