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SSP espera 1 milhão em protesto na Paulista no dia 13

Corredores de ônibus e estações do Metrô serão fiscalizados no dia do ato para garantir a segurança dos manifestantes

Protesto: no ano passado, o cálculo do número de manifestantes na Paulista, feito pela Polícia Militar, foi alvo de contestação (Oswaldo Corneti/Fotos Públicas)
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Da Redação

Publicado em 8 de março de 2016 às 18h16.

São Paulo - A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) estima que as manifestações a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), marcadas para o próximo domingo, 13, reúnam público de cerca de um milhão de pessoas na região da Avenida Paulista, no centro de São Paulo .

O atual titular da pasta, Alexandre de Moraes, afirmou nesta terça-feira, 8, que o esquema de segurança tem sido planejado com base no primeiro grande ato contra a presidente, ocorrido em março de 2015.

"Nós estamos acreditando que (o público) deva se aproximar mais da primeira manifestação , quando tivemos, na Avenida Paulista e todos os arredores, em torno de um milhão de pessoas", afirmou Moraes.

No ano passado, o cálculo do número de manifestantes na Paulista, feito pela Polícia Militar, foi alvo de contestação, mas, segundo o secretário, "pelo menos duas paralelas e cada um dos lados também ficaram superlotados".

Corredores de ônibus e estações do Metrô serão fiscalizados no dia do ato para garantir a segurança dos manifestantes, de acordo com o secretário.

O clássico entre São Paulo e Palmeiras, válido pelo Campeonato Paulista, previsto para as 16h do domingo, também foi antecipado para as 11 horas.

Segundo Moraes, a solicitação foi feita para que o sistema de transporte não tenha problemas de superlotação.

Moraes também disse que, até o momento, não foi comunicado sobre protestos organizados por grupos favoráveis à presidente Dilma e contrários ao impeachment.

"Se até o final da tarde de amanhã (quarta-feira), não houver nenhuma comunicação desses grupos, nós vamos entrar em contato com aqueles que estão anunciando pela internet, pelas redes sociais, para que eles definam o local", disse.

Os manifestantes a favor da presidente não poderão escolher a região da Avenida Paulista para realizar o ato. "Constitucionalmente não é possível que dois grupos antagônicos se manifestem no mesmo local", afirmou o secretário.

"Porque pode gerar confusão, pode gerar briga. Não haverá nenhum problema se houver uma manifestação contra o impeachment domingo, só que em outro local", justificou.

O secretário também afirmou que vai acompanhar o ato a favor do impeachment como "secretário da Segurança". "Vou realizar exatamente o mesmo percurso que realizo em todas as manifestações", disse.

"Primeiro, olho a localidade, inclusive por dentro da manifestação. Depois, junto com o comandante-geral (da PM, coronel Ricardo Gambaroni), fazemos um sobrevoo, até para verificar a situação das adjacências. E vamos ao Copom (Centro de Operações da Polícia Militar) para verificar eventuais problemas, inclusive no metrô e trem."

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O atual titular da pasta, Alexandre de Moraes, afirmou nesta terça-feira, 8, que o esquema de segurança tem sido planejado com base no primeiro grande ato contra a presidente, ocorrido em março de 2015.

"Nós estamos acreditando que (o público) deva se aproximar mais da primeira manifestação , quando tivemos, na Avenida Paulista e todos os arredores, em torno de um milhão de pessoas", afirmou Moraes.

No ano passado, o cálculo do número de manifestantes na Paulista, feito pela Polícia Militar, foi alvo de contestação, mas, segundo o secretário, "pelo menos duas paralelas e cada um dos lados também ficaram superlotados".

Corredores de ônibus e estações do Metrô serão fiscalizados no dia do ato para garantir a segurança dos manifestantes, de acordo com o secretário.

O clássico entre São Paulo e Palmeiras, válido pelo Campeonato Paulista, previsto para as 16h do domingo, também foi antecipado para as 11 horas.

Segundo Moraes, a solicitação foi feita para que o sistema de transporte não tenha problemas de superlotação.

Moraes também disse que, até o momento, não foi comunicado sobre protestos organizados por grupos favoráveis à presidente Dilma e contrários ao impeachment.

"Se até o final da tarde de amanhã (quarta-feira), não houver nenhuma comunicação desses grupos, nós vamos entrar em contato com aqueles que estão anunciando pela internet, pelas redes sociais, para que eles definam o local", disse.

Os manifestantes a favor da presidente não poderão escolher a região da Avenida Paulista para realizar o ato. "Constitucionalmente não é possível que dois grupos antagônicos se manifestem no mesmo local", afirmou o secretário.

"Porque pode gerar confusão, pode gerar briga. Não haverá nenhum problema se houver uma manifestação contra o impeachment domingo, só que em outro local", justificou.

O secretário também afirmou que vai acompanhar o ato a favor do impeachment como "secretário da Segurança". "Vou realizar exatamente o mesmo percurso que realizo em todas as manifestações", disse.

"Primeiro, olho a localidade, inclusive por dentro da manifestação. Depois, junto com o comandante-geral (da PM, coronel Ricardo Gambaroni), fazemos um sobrevoo, até para verificar a situação das adjacências. E vamos ao Copom (Centro de Operações da Polícia Militar) para verificar eventuais problemas, inclusive no metrô e trem."

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