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SP segue com roubo em alta e queda de homicídio

No primeiro bimestre, a cidade registrou 162 assassinatos, o que representa uma taxa de 8,8 casos por 100 mil habitantes

Cresceram no Estado tanto os roubos em geral (2%) quanto o de carros (18%) (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de março de 2012 às 10h43.

São Paulo - Repetindo a tendência dos últimos meses, São Paulo voltou a registrar em fevereiro queda nos homicídios (-2%) e alta em diferentes modalidades de roubo. Cresceram no Estado tanto os roubos em geral (2%) quanto o de carros (18%). Também houve ligeiro aumento de latrocínios - quando o assalto leva à morte. Foram 27 ocorrências, enquanto em fevereiro do ano passado houve 24 - crescimento de 12%.

A situação é semelhante na capital. No primeiro bimestre, a cidade registrou 162 assassinatos, o que representa uma taxa de 8,8 casos por 100 mil habitantes, o menor valor desde 1999, ano em que o total de homicídios passou a cair em São Paulo. Em compensação, São Paulo também registrou em fevereiro crescimento nos roubos em geral (3%) e roubo de carros (17%). O crescimento dos roubos em geral e de veículos na capital se concentrou nas periferias.

O delegado-geral da Polícia Civil, Marcos Carneiro Lima, diz que a solução para o crescimento dos roubos passa pelo fortalecimento da cultura de investigação nas delegacias de bairro. Nos últimos anos, ele explica, as delegacias também eram locais para aprisionamento de bandidos. No Capão Redondo, na zona sul, por exemplo, o distrito policial tinha quase 300 presos, o que obrigava metade dos policiais a tomar conta dos detentos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O delegado-geral da Polícia Civil, Marcos Carneiro Lima, diz que a solução para o crescimento dos roubos passa pelo fortalecimento da cultura de investigação nas delegacias de bairro. Nos últimos anos, ele explica, as delegacias também eram locais para aprisionamento de bandidos. No Capão Redondo, na zona sul, por exemplo, o distrito policial tinha quase 300 presos, o que obrigava metade dos policiais a tomar conta dos detentos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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