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SP quer dividir risco para baixar pedágio, diz jornal

Alckmin planeja implantar um novo modelo de concessões de rodovias no qual os riscos de erro nas estimativas de tráfego serão divididos entre as empresas e o estado

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2011 às 09h31.

São Paulo – O governo Geraldo Alckmin (PSDB) planeja alterar a fórmula de concessão das rodovias paulistas à iniciativa privada. Nos leilões que venham a ser feitos nos próximos anos, a ideia é dividir os riscos entre o governo e a iniciativa privada, segundo afirmou Karla Bertocco Trindade, diretora-geral da Artesp (agência paulista que regula as concessões), ao jornal Folha de S.Paulo.

Nos últimos leilões de rodovias, o governo estabeleceu que o vencedor seria o consórcio que oferecesse uma proposta que incluísse a menor tarifa de pedágio. Para chegar nesse valor, as empresas fazem estimativas do tráfego futuro na rodovia e calculam qual seria o pedágio que teria de ser cobrado para garantir a cobertura dos custos e uma margem de lucro interessante.

Se as premissas assumidas pela empresa estiverem erradas, é possível que haja prejuízo com a concessão. A ideia do governo é que, em casos como esse, as perdas não fiquem só com a empresa – como acontece hoje – e sejam compartilhadas com o estado. Por outro lado, se o tráfego for maior que o esperado, os lucros também serão divididos.

Com um modelo que inclui menor risco, o governo espera que as empresas possam ser mais agressivas nos leilões. O novo modelo deve ser testado na PPP (Parceria Público-Privada) de concessão da rodovia Tamoios, que liga São José dos Campos a Caraguatatuba.

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Nos últimos leilões de rodovias, o governo estabeleceu que o vencedor seria o consórcio que oferecesse uma proposta que incluísse a menor tarifa de pedágio. Para chegar nesse valor, as empresas fazem estimativas do tráfego futuro na rodovia e calculam qual seria o pedágio que teria de ser cobrado para garantir a cobertura dos custos e uma margem de lucro interessante.

Se as premissas assumidas pela empresa estiverem erradas, é possível que haja prejuízo com a concessão. A ideia do governo é que, em casos como esse, as perdas não fiquem só com a empresa – como acontece hoje – e sejam compartilhadas com o estado. Por outro lado, se o tráfego for maior que o esperado, os lucros também serão divididos.

Com um modelo que inclui menor risco, o governo espera que as empresas possam ser mais agressivas nos leilões. O novo modelo deve ser testado na PPP (Parceria Público-Privada) de concessão da rodovia Tamoios, que liga São José dos Campos a Caraguatatuba.

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